O pastor Silas Malafaia publicou em suas redes sociais um contundente vídeo em defesa da megaoperação policial realizada nos complexos do Alemão e da Penha, no Rio de Janeiro, que resultou em 121 mortos, entre eles quatro policiais. No vídeo, divulgado na sexta-feira (31), Malafaia direcionou ataques especialmente ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, que determinou esclarecimentos ao governador Cláudio Castro sobre a ação das forças de segurança.
Críticas a Moraes e Fachin
Ao comentar a determinação de Moraes, que solicitou informações detalhadas sobre a operação, Malafaia declarou: “eu não tenho medo do ditador da toga Alexandre Moraes que promove perseguição política e religiosa contra mim para me intimidar e me calar”. O pastor afirmou que a intervenção do ministro no Rio é uma “aberração” e uma afronta ao respeito institucional ao governador do estado.
Malafaia também atacou o presidente do STF, ministro Edson Fachin, classificando-o como “esquerdopata de carteirinha” e “cabo eleitoral de Dilma”. Ele defendeu as competências constitucionais dos poderes e questionou a legitimidade da atuação do STF na fiscalização das operações policiais.
Posicionamento sobre a megaoperação
Apesar do apoio declarado à ação policial, Malafaia apresentou opiniões contraditórias ao reconhecer que a maioria dos moradores das comunidades atingidas são trabalhadores e não fazem parte do crime organizado. Ele mencionou ainda a presença de criminosos oriundos de outras unidades da federação na região e reforçou que a operação reafirma o enfrentamento ao crime.
Apelo religioso e discurso de paz
Em um tom final mais conciliador, o pastor conclamou seus seguidores a orar pelo Brasil, pedindo proteção às famílias que vivem em áreas de risco e clamando por paz e orientação para as autoridades. O vídeo reflete a posição de setores bolsonaristas que misturam defesa da ação estatal com críticas firmes ao Judiciário e narrativa política agressiva.
