Susana e Bruna Muratori, conhecidas por morarem por sete meses em um McDonald’s no Leblon, foram despejadas de um apartamento em Botafogo nesta terça-feira (15). Após deixarem um hostel por falta de pagamento, as duas se abrigaram no imóvel com ajuda de um morador do prédio.
Contudo, a permanência se tornou um impasse quando elas recusaram-se a sair. O dono do imóvel acionou uma advogada e ameaçou chamar a polícia, o que levou à saída forçada. Elas tentaram permanecer na garagem do prédio antes de partirem de táxi para Copacabana, segundo uma testemunha.
Caso ganhou repercussão em 2023
O público tomou conhecimento da situação de Susana e Bruna em junho de 2023, após reportagem da rádio CBN revelar que mãe e filha viviam dentro de um restaurante McDonald’s no Leblon. Durante o período, elas realizavam todas as refeições no local.
Em setembro daquele ano, a situação mudou. A lanchonete retirou as duas do espaço após denúncias de ofensas racistas a clientes. Desde então, as duas passaram por hostel e apartamento temporário, enfrentando dificuldades de moradia.
Morador tentou ajudar, mas houve conflito
Depois da saída do hostel, um morador vizinho ofereceu abrigo por tempo limitado. No entanto, após o fim do prazo combinado, mãe e filha se recusaram a deixar o apartamento. A situação resultou em pressão legal e ameaça de intervenção policial para que elas saíssem.
Segundo o relato de uma testemunha do prédio, elas tentaram ficar na garagem antes de pegarem um táxi. O destino informado foi Copacabana, onde, até o momento, não há informações sobre novo local de abrigo.
Bruna tinha planos de estudar no Rio
Bruna Muratori, de 32 anos, é natural de Porto Alegre e contou em entrevista ao podcast “Fala Guerreiro” que chegou ao Rio de Janeiro há oito anos. “No Sul, não cheguei a fazer faculdade, mas queria fazer quando estivesse no Rio”, afirmou durante a conversa.
A trajetória de Bruna no Rio inclui tentativas de recomeço. Ainda assim, ela e a mãe seguem enfrentando obstáculos relacionados à moradia e estabilidade

