De acordo com um relatório levantado pelo IWG – líder global e nacional em espaços de trabalho flexíveis como coworkings e escritórios –, 88% dos trabalhadores híbridos atuaram de locais distantes de suas sedes em 2022, enquanto 57% estenderam suas férias atuando diretamente dos destinos em que estavam viajando. Com base na rede do IWG, composta por 3.500 escritórios flexíveis em mais de 120 países, a maior operadora de coworking do mundo comparou as cidades que possuem espaços de trabalho, elencando os seguintes critérios: clima, cultura, acomodação, transporte, comida e bebida, felicidade, velocidade da banda larga e disponibilidade de espaço de trabalho flexível, avaliando-as de um a dez, a fim de descobrir as melhores cidades para o “workation”.
O termo, que explodiu em popularidade desde que o trabalho híbrido se tornou predominante em muitas empresas, significa unir o trabalho a uma viagem por meio dos benefícios do trabalho híbrido, sem precisar tirar férias. A pesquisa do IWG revelou a crescente popularidade das “workations” entre os trabalhadores de escritório. De acordo com a pesquisa, 67% dos funcionários disseram acreditar que podem desempenhar suas funções trabalhando de uma viagem, e 71% considerariam entrar para um novo trabalho, apenas se oferecesse a flexibilidade para trabalhar remotamente, em parte do tempo.
O estudo destaca também os benefícios mais citados pelos entrevistados, sendo eles, 76% o equilíbrio entre vida pessoal e o trabalho, 52% a possibilidade de passar mais tempo com amigos e familiares, 47% economizar dinheiro viajando em dias de menor movimento e 30% desfrutar de férias mais longas. Sendo estas as vantagens-chave mencionadas que puderam ser aproveitadas nas seguintes localizações.
Principais 10 cidades para “workations”:
O Rio de Janeiro representou o Brasil neste ranking. Em sexto lugar, se destacou nas categorias de acomodações, custos de transporte e alimentação. Além do seu bom desempenho por conta da diversidade gastronômica, com mais de 15 mil bares e restaurantes, a cidade também apresenta aos visitantes paisagens de cartão postal, com um contraste marcante entre seus bairros históricos, a vegetação única da Mata Atlântica e suas famosas praias que contribuem para a fama de “Cidade Maravilhosa”. Tudo interligado por seu diverso sistema de transporte que conta com ônibus, metrô, BRT, VLT e trem.
A primeira colocada foi Barcelona por seu cenário cultural, arquitetura e incidência solar abundante. O mais cobiçado destino da lista, tornou-se um centro próspero para nômades digitais em busca do equilíbrio entre trabalho e lazer. O atrativo da cidade contou com seu clima, sistema de transporte e custo de vida, relativamente baixos em comparação com outras cidades europeias.
Em segundo lugar, Toronto, com mais de oito mil restaurantes, bairros vibrantes e cafés com espaços de trabalho flexíveis, atingiu altas pontuações em acomodação e felicidade, tornando-a uma escolha ideal para viajantes. Com mais de 25% da cidade coberta por florestas, e 18% da vegetação dedicadas aos parques, a maior cidade do Canadá oferece uma experiência com amplas áreas verdes e abertas para os nômades digitais.
Pequim, em terceiro lugar, teve desempenho nas categorias de cultura, acomodação e custos de transporte. Com bairros antigos e distritos financeiros com tecnologia de ponta, a cidade mescla a China tradicional com a moderna. Se destaca por inúmeras galerias, espaços culturais e oferece uma experiência diversificada para os viajantes em busca de história.
“O trabalho híbrido oferece a oportunidade de trabalhar onde somos mais produtivos. E graças à tecnologia em nuvem, isso pode ser feito de qualquer lugar do mundo, desde que haja uma conexão de internet de alta qualidade e segura disponível. Por isso, cada vez mais pessoas estão abraçando a ideia de combinar trabalho com viagens, seja por alguns dias ou por alguns meses, como um nômade digital. Essa tendência está prestes a acelerar ainda mais, e continuaremos a ver cada vez mais empresas adotando políticas do ‘anywhere office’, para melhorar o equilíbrio entre trabalho e vida pessoal dos funcionários e aumentar sua atratividade como empregador”, Encerra Mark Dixon, fundador e CEO do IWG.
