Rio de Janeiro – A Corregedoria da Polícia Militar do Rio de Janeiro (PM-RJ) investiga um agente que tirou uma selfie com o rapper Oruam, filho de Marcinho VP, apontado como um dos líderes do Comando Vermelho (CV).
A imagem foi registrada ao lado de uma viatura, durante o expediente do policial. O caso gerou repercussão nas redes sociais.
A Secretaria de Estado de Polícia Militar confirmou que o agente foi ouvido e que a apuração está em andamento. A corporação não divulgou a identidade do policial envolvido nem detalhes sobre possíveis sanções.
Repercussão e críticas
A imagem gerou polêmica entre internautas e setores da segurança pública. Alguns defendem que a atitude foi inofensiva, enquanto outros criticam a proximidade de agentes com figuras ligadas ao crime organizado.
O caso também repercutiu no meio político. Parlamentares discutem a conduta dos agentes de segurança e reforçam a necessidade de regras mais rigorosas para interação com públicos sensíveis.
Projeto de lei quer proibir apologia ao crime
Enquanto o caso está sob investigação, um projeto de lei foi apresentado na Câmara Municipal de São Paulo para proibir a contratação de artistas que façam “apologia ao crime organizado” em eventos financiados pela prefeitura.
Oruam criticou a proposta e se manifestou nas redes sociais, afirmando que a medida prejudica a liberdade artística. “Não podem criminalizar a música e a arte”, declarou o rapper.
Entenda o caso da selfie com Oruam
- O que aconteceu? Um policial militar tirou uma selfie com o rapper Oruam durante o expediente.
- Quem é Oruam? Ele é filho de Marcinho VP, apontado como líder do Comando Vermelho.
- Qual foi a reação? O caso gerou polêmica e iniciou uma investigação da PM-RJ.
- E agora? A apuração segue em andamento, enquanto um projeto de lei propõe restrições a artistas ligados ao crime.
