Rio de Janeiro será pioneiro na compra de energia verde

Em uma ação inédita, que privilegia a adoção de fontes limpas e renováveis como alternativa ao abastecimento por hidrelétricas, a Prefeitura do Rio de Janeiro vai comprar energia no livre mercado

Em uma ação inédita, que privilegia a adoção de fontes limpas e renováveis como alternativa ao abastecimento por hidrelétricas, a Prefeitura do Rio vai comprar energia no livre mercado, ou seja, sem intermediação de concessionária. A medida é um projeto da Secretaria Municipal de Fazenda e Planejamento, com foco no uso das energias eólica e solar, e será aplicada no abastecimento do Centro Administrativo São Sebastião (Cass), na Cidade Nova. A expectativa de economia é de R$ 4,5 milhões ao ano nas contas públicas.

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O abastecimento de energia verde será viabilizado por um pregão lançado nesta sexta-feira (11/11), para compra direta com as geradoras, pelo período de 60 meses. A iniciativa permitirá que a Prefeitura aumente o leque de opções para  esse tipo de negociação. Existem atualmente no mercado cerca de 490 empresas comercializadoras varejistas, com preços que podem levar à redução de 41% na tarifa atual.

O projeto será destaque nesta sexta-feira na programação da segunda edição do Rio Innovation Week (RIW), no painel “Eficiência Energética: primeira prefeitura a comprar energia limpa”.  O evento de tecnologia, inovação e negócios acontece no Píer Mauá.

– Todos ganham com este projeto: o município, que economiza ao abrir mais opções para compra de energia; os cidadãos, que verão a melhor aplicação do seu dinheiro pago em impostos; e o meio ambiente, com a adoção de energia limpa e renovável – afirma a secretária de Fazenda e Planejamento, Andrea Senko.

De acordo com a subsecretária de Gente e Gestão Compartilhada da SMFP, Roberta Guimarães, o objetivo é ampliar o projeto piloto para todas as estruturas do município, como hospitais, escolas e empresas públicas:

– Além da sede da Prefeitura, estamos estudando a implantação da energia verde em outros 20 equipamentos municipais, com uma estimativa de economia de R$ 32 milhões anuais

Roberta Guimarães