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Ônibus elétricos começam a rodar no transporte do Rio

A Prefeitura do Rio de Janeiro autorizou, nesta sexta-feira (19), o início dos testes com ônibus elétricos no transporte coletivo do Rio, em uma medida que busca reduzir a poluição e modernizar o sistema público.

A autorização foi publicada na Resolução SMTR nº 2875, de 18 de setembro de 2025, e prevê operação experimental com monitoramento detalhado por telemetria.

Monitoramento em tempo real

De acordo com a resolução, os veículos elétricos poderão circular em linhas municipais por período de teste. Durante a fase experimental, a Secretaria Municipal de Transportes (SMTR) exigirá relatórios semanais sobre eficiência energética, consumo médio, desempenho técnico e estado das baterias.

Entre as obrigações está a instalação de sistemas de telemetria, que permitirão à SMTR acompanhar cada viagem realizada. O monitoramento incluirá informações como quilometragem, recargas de energia, tempo de operação, identificação do motorista e condições do veículo.

Transparência e cobrança sobre as empresas

A decisão da prefeitura não é apenas um avanço tecnológico, mas também uma forma de responsabilizar as empresas de transporte. Elas terão de entregar dados em formato editável, garantindo maior controle público e transparência. Esse modelo busca impedir que a introdução de tecnologias sustentáveis seja apenas uma vitrine, sem resultados concretos.

Impactos sociais e ambientais

O objetivo é avaliar se os ônibus elétricos no transporte coletivo do Rio são realmente viáveis para substituir gradualmente a frota movida a diesel. Se os testes forem bem-sucedidos, a cidade poderá reduzir significativamente a emissão de poluentes, melhorar a qualidade do ar e alinhar-se a metas globais de sustentabilidade.

O texto também abre caminho para a análise de outras tecnologias de mobilidade limpa, como biocombustíveis ou veículos híbridos. Essas alternativas terão de passar pela mesma fiscalização e aprovação da SMTR.

Um passo diante da crise do transporte

O transporte coletivo do Rio vive crise crônica de superlotação, frota sucateada e tarifas altas. A entrada dos ônibus elétricos, ainda que em caráter experimental, simboliza uma tentativa de resposta do poder público a um modelo esgotado. A iniciativa, no entanto, só terá efeito real se acompanhada de fiscalização firme e de investimentos em escala para beneficiar a população.

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Redacaohttps://www.diariocarioca.com
Equipe de jornalistas do Jornal DC - Diário Carioca

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