RJ cria áreas marinhas protegidas em Grumari e Prainha

Redacao
Por Redacao - Equipe
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Grumari

Rio de Janeiro – O governo do Rio de Janeiro anunciou a criação de duas áreas de proteção marinha, incluindo o Parque Estadual Marinho das Praias Selvagens (Grumari-Prainha). As novas áreas serão as primeiras unidades estaduais de conservação marinha sob gestão do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), conforme anúncio feito na COP-16, na Colômbia. A iniciativa visa contribuir com o objetivo global de proteger 30% do mar até 2030, estabelecido no Marco Global de Biodiversidade de Kunming-Montreal.

Segundo o Inea, essas áreas protegerão a biodiversidade marinha em aproximadamente 2.200 hectares, um esforço com apoio da The Nature Conservancy (TNC), ONG que atua globalmente em conservação ambiental.

Nova Estratégia do Estado para Preservação Marinha

Já existem áreas protegidas na Prainha e Grumari, porém elas focam na preservação do solo. O projeto atual expande a proteção para a biodiversidade marinha, com uma área estimada em 2.200 hectares. A subsecretária de Mudanças do Clima e Conservação da Biodiversidade, Marie Ikemoto, destacou a importância das parcerias para ampliar o conhecimento da área. “As parcerias ajudam a elaborar estratégias para combater a perda de biodiversidade. Agora estamos na fase de estudos das regiões de interesse.”

Critérios de Seleção e Outras Regiões em Avaliação

Além de Grumari-Prainha, o Inea considera a criação de outra reserva marinha no Norte Fluminense. A escolha dos locais considera critérios como presença de espécies ameaçadas, remanescentes de manguezais, áreas de estoque pesqueiro e o potencial de visitação e conservação. Eduardo Pinheiro, gerente de Unidades de Conservação do Inea, explica: “Estamos estudando outras regiões, e o Norte Fluminense é uma das áreas de interesse, embora ainda não esteja definida”.

O Papel da The Nature Conservancy na Preservação

A TNC tem apoiado o projeto com suporte técnico e monitoramento científico da biodiversidade local. Karen Oliveira, diretora de Políticas Públicas da TNC Brasil, ressaltou a relevância do bioma da Mata Atlântica, que abriga grande parte da população brasileira, mas que enfrenta perdas significativas de vegetação nativa. A TNC colaborará na gestão integrada e monitoramento das ações de preservação no estado.

Projetos de Corredores Ecológicos para Expansão da Preservação

O projeto prevê a criação de corredores ecológicos que conectem áreas de conservação, como Tinguá e Bocaina. Com uma área total de 195 mil hectares, abrangendo nove municípios, esses corredores contribuem para a conservação dos recursos hídricos do estado, como o manancial do Rio Guandu. A subsecretária Marie Ikemoto explicou: “Os corredores ecológicos tornam áreas prioritárias para políticas públicas e direcionam esforços para restaurar e conservar biomas estratégicos”.


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Perguntas Frequentes sobre a Criação das Áreas de Proteção Marinha no Rio de Janeiro

Qual é o objetivo das novas áreas de proteção marinha no RJ?

O projeto visa preservar a biodiversidade marinha e contribuir com a meta global de proteger 30% dos mares até 2030.

Onde serão criadas as novas áreas de preservação?

As áreas incluem Grumari-Prainha, e o Inea estuda a possibilidade de criar outra reserva no Norte Fluminense.

Como a TNC contribui para o projeto?

A TNC fornece suporte técnico e monitoramento da biodiversidade, além de colaborar na gestão integrada de preservação ambiental.

Quando as novas áreas de preservação estarão em funcionamento?

A expectativa é que as novas áreas sejam oficialmente implementadas até 2025, após a conclusão dos estudos.

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