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Polícia enfrenta dificuldades de identificação; episódio inspira quadro vendido por R$ 1.600.
Rio de Janeiro – A Polícia Civil do Rio de Janeiro confirmou que não conseguiu identificar os envolvidos no episódio apelidado de “Surubão do Arpoador”, ocorrido na noite de réveillon.
Segundo o diretor do Instituto de Identificação Félix Pacheco, Alexandre Trece Motta, a baixa qualidade do vídeo impossibilitou o uso da tecnologia de reconhecimento facial.
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Enquanto o caso segue sem avanços na investigação, o artista visual Charlles Cunha, de São Paulo, transformou a cena em uma pintura intitulada “No Arpoador”. A obra, com dimensões de 30×20 centímetros, foi vendida por R$ 1.600 a um casal gay de Nova York.
As imagens do evento foram amplamente compartilhadas nas redes sociais, mas apresentaram baixa definição, inviabilizando uma perícia detalhada. O Instituto de Identificação analisou o material, mas concluiu que não era adequado para reconhecimento facial.
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Conforme o Artigo 233 do Código Penal Brasileiro, a prática de atos sexuais em locais públicos é proibida, configurando crime de ato obsceno. Contudo, as dificuldades técnicas limitaram o progresso das investigações.
O artista Charlles Cunha utilizou o caso como inspiração para a pintura “No Arpoador”, que ganhou atenção no meio artístico. A obra foi adquirida por R$ 1.600 e chamou a atenção por transformar um incidente controverso em arte contemporânea.
Charlles destacou, em entrevistas, que sua arte reflete episódios do cotidiano, independentemente de seu contexto. Ele não comentou diretamente sobre a recepção da pintura nas redes sociais.
As imagens do “Surubão do Arpoador” geraram grande repercussão. Muitos usuários criticaram a prática, apontando que o ato viola normas de convivência pública. Outros ressaltaram o impacto do caso na cultura digital e na arte.