Rio de Janeiro – O traficante Álvaro Malaquias Santa Rosa, conhecido como Peixão, ordenou o fechamento de igrejas católicas em Brás de Pina e Parada de Lucas, na Zona Norte do Rio.
A medida inclui a suspensão de missas, casamentos e batizados nas paróquias locais.
O que você precisa saber:
- Peixão é o líder do tráfico no Complexo de Israel
- Igrejas católicas foram forçadas a cancelar atividades
- Polícia Civil investiga as denúncias de intolerância religiosa
- Arquidiocese do Rio afirma que igrejas permanecem abertas
Igrejas afetadas e cancelamentos
As paróquias de Santa Edwiges e Santa Cecília, em Brás de Pina, além de Nossa Senhora da Conceição e Justino, em Parada de Lucas, foram afetadas pela ordem do traficante. Consequentemente, eventos religiosos como festas juninas e homilias foram cancelados no último final de semana.
Denúncias e investigação
Moradores relataram a presença de motoqueiros armados, supostamente a serviço de Peixão, ordenando o fechamento das igrejas. A Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi) está investigando o caso.
Histórico de intolerância religiosa
Peixão, que se declara evangélico, já havia proibido terreiros de religiões de matriz africana na região. O traficante lidera o Complexo de Israel há quase uma década, impondo restrições religiosas nas comunidades sob seu controle.
Resposta das autoridades
Enquanto a Polícia Civil investiga as denúncias, a Arquidiocese do Rio afirma que as igrejas continuam abertas, apesar das restrições impostas. A situação gera tensão e preocupação entre os fiéis católicos da região.