Rio de Janeiro – Neste sábado (19), câmeras de segurança da Muzema, localizada na Zona Oeste do Rio de Janeiro, capturaram imagens de cerca de 30 homens armados com fuzis e pistolas tentando invadir a região.
Vestidos de preto e com os rostos cobertos, os milicianos caminharam pela rua enquanto moradores passavam pelo local.
A ação é parte de uma tentativa de retomada do controle territorial pela milícia, que anteriormente dominava a favela, atualmente sob controle do Comando Vermelho.
Testemunhas relataram que o grupo armado invadiu estabelecimentos comerciais, extorquindo os donos e tomando alimentos.
Tensão na região
Na última quarta-feira (16), agentes do Bope realizaram uma operação na comunidade Tijuquinha, próxima à Muzema, após a identificação de uma base do Comando Vermelho na área. Os criminosos estavam utilizando a região para planejar uma invasão em Rio das Pedras, um reduto controlado pela milícia.
Durante essa operação, os bandidos sequestraram nove ônibus e os usaram como barricadas na Estrada do Itanhangá, que dá acesso à Muzema, Tijuquinha e Rio das Pedras. A estratégia visava dificultar a ação das forças policiais.
Intervenção policial e a disputa pelo território
A Zona Oeste do Rio tem sido palco de intensos conflitos entre milicianos e membros do Comando Vermelho, que disputam o controle das áreas para a prática de atividades criminosas, como o tráfico de drogas e a extorsão de moradores e comerciantes. A Polícia Militar e suas unidades especializadas, como o Bope, seguem atuando na região em busca de conter a violência.
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Perguntas frequentes sobre a invasão na Muzema
Quem controla a Muzema atualmente?
Atualmente, a comunidade está sob o domínio do Comando Vermelho, após a perda de controle da milícia.
O que os milicianos pretendiam com a invasão?
A tentativa de invasão visava retomar o controle territorial da favela, que antes estava sob domínio da milícia.
Qual a resposta da polícia?
A Polícia Militar, por meio de operações do Bope, tem atuado nas áreas de conflito para conter a violência e impedir o avanço das facções criminosas.
Com informações do G1
