Rio de Janeiro – Em resposta às alegações feitas pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, o ex-governador Wilson Witzel negou qualquer negociação sobre uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF). Witzel sugeriu que Bolsonaro possa estar sofrendo de “confusão mental”.
O que você precisa saber
Alegações negadas: Witzel nega ter discutido vaga no STF com Bolsonaro.
Confusão mental: Ex-governador sugere que Bolsonaro pode estar confuso.
Contexto da resposta: Alegações surgem em meio ao escândalo da Abin paralela.
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Detalhes do caso
Resposta de Witzel
O ex-governador Wilson Witzel respondeu às alegações de Jair Bolsonaro sobre uma suposta negociação envolvendo uma vaga no STF. Witzel negou categoricamente as afirmações, sugerindo que o ex-presidente pode estar sofrendo de “confusão mental”.
“Não foi a primeira vez que mencionou conversas que nunca tivemos, seja por confusão mental… seja por acreditar que eu faria, a nível local, o que hoje se está verificando que foi feito com a Abin e Polícia Federal”, disse Witzel.
Alegações de Bolsonaro
As alegações de Bolsonaro surgiram no contexto das investigações sobre a Abin paralela. O ex-presidente afirmou que Witzel teria oferecido ajuda na investigação de rachadinha contra o senador Flávio Bolsonaro em troca de uma indicação ao STF.
Contexto das investigações
A investigação da Abin paralela revelou um esquema de espionagem envolvendo autoridades dos Três Poderes. Segundo a Polícia Federal, o ex-chefe da Abin, Alexandre Ramagem, teria gravado uma reunião com Bolsonaro, na qual discutiam formas de proteger Flávio Bolsonaro das investigações.
Repercussão política
A resposta de Witzel intensifica o clima de tensão política. Diversos caciques do PL, incluindo o senador Flávio Bolsonaro, estão tentando minimizar os danos causados pelas alegações e investigações em curso.
Próximos passos
O desenrolar das investigações e as respostas das partes envolvidas serão acompanhados de perto, especialmente em um momento em que a política brasileira enfrenta grandes desafios e divisões.