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Mutirão do Agora Tem Especialistas realizou 635 atendimentos no Rio de Janeiro

O balanço final do mutirão de atendimentos à população para reduzir filas do Sistema Único de Saúde (SUS) no Rio de Janeiro, no sábado (13), resultou em 635 atendimentos, entre cirurgias eletivas, consultas com especialistas, exames e procedimentos nos seis hospitais universitários federais que participaram da ação no estado.
 

Os atendimentos no Rio de Janeiro foram realizados no Hospital Universitário Antônio Pedro (Huap-UFF), no Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (HUCFF-UFRJ), Hospital Universitário Gaffrée e Guinle (HUGG-Unirio), no Instituto de Puericultura e Pediatria Martagão Gesteira (IPPMG-UFRJ) e na Maternidade-Escola (ME-UFRJ).

Números do mutirão no Rio de Janeiro
Números do mutirão no Rio de Janeiro

O HUCFF-UFRJ foi a unidade com mais atendimentos no estado: 335 no total, entre 31 cirurgias eletivas e 304 exames e outros procedimentos. O Huap-UFF realizou 31 cirurgias, 13 consultas e 159 exames e procedimentos (203 atendimentos). O IPPMG-UFRJ realizou nove cirurgias, 45 consultas e 20 exames e procedimentos (74 atendimentos). Já o HUGG-Unirio e a ME-UFRJ realizaram, cada um, 18 e cinco cirurgias, respectivamente.
 

CONCEITO – O mutirão, realizado simultaneamente em todo o país, envolveu 45 Hospitais Universitários Federais ligados à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), estatal vinculada ao Ministério da Educação (MEC), em parceria com o Programa Agora Tem Especialistas, do Ministério da Saúde (MS).

O mutirão, realizado simultaneamente em todo o país, envolveu 45 Hospitais Universitários Federais: número total de procedimentos superou em 15% a expectativa
O mutirão, realizado simultaneamente em todo o país, envolveu 45 Hospitais Universitários Federais: número total de procedimentos superou em 15% a expectativa

NÚMEROS – Foram 34.290 procedimentos para atender pacientes do SUS. O número superou em 15% a expectativa de 29 mil previstos. Ao todo, foram 1.666 cirurgias, 4.043 consultas e 28.581 exames e procedimentos. O resultado representa um aumento de 175% em relação aos procedimentos realizados na primeira edição do mutirão, em 5 de julho. O terceiro Dia E está previsto para dezembro. Na primeira edição, no início de julho, houve 1.060 cirurgias eletivas, 1.244 consultas especializadas e 10.160 exames e terapias. A segunda edição ampliou o número de cirurgias eletivas em 57%, o número de consultas em 225% e o número de exames em 181%.


“Foram anos para construir a possibilidade de a gente fazer com que o povo mais pobre tenha direito a especialistas. É um milagre que está acontecendo neste país para fazer com que todo mundo seja tratado em igualdade de condições. A doença não espera. Com esse programa, a ideia é fazer com que possamos dar o atendimento na qualidade que o povo precisa”

LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA
Presidente da República


5 MIL – Com foco em áreas prioritárias do Agora Tem Especialistas, como oncologia, ginecologia, cardiologia, ortopedia, oftalmologia e otorrinolaringologia, o mutirão foi promovido nas cinco regiões. Para realizar os atendimentos, foram mobilizados mais de 4 mil médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e outros trabalhadores, além de mais de 900 estudantes, totalizando cerca de 5 mil profissionais.


QUALIDADE – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva acompanhou, no sábado (13/9), o mutirão no Hospital Universitário de Brasília, da UnB. Na ocasião, ele destacou que a iniciativa assegura igualdade de condições aos brasileiros. “Foram anos para construir a possibilidade de a gente fazer com que o povo mais pobre tenha direito a especialistas. É um milagre que está acontecendo neste país para fazer com que todo mundo seja tratado em igualdade de condições. A doença não espera. Com esse programa, a ideia é fazer com que possamos dar o atendimento na qualidade que o povo precisa”, afirmou Lula.


PADILHA – “É o maior mutirão nacional feito na história do SUS, não só pela quantidade, mas também pela diversidade. Estamos falando de centenas de tipos de cirurgias, inclusive de cirurgias complexas. Além de exames como: tomografia, ressonância, ultrassonografia”, ressaltou o ministro Alexandre Padilha (Saúde).


CAMILO – “O governo está trazendo dignidade, oportunidade para pessoas que esperam seis meses, até mais de um ano para fazer um exame, uma cirurgia, uma consulta. Mobilizamos 45 hospitais universitários públicos do SUS. É a maior rede de hospitais públicos do Sul Global”, afirmou o ministro Camilo Santana (Educação).


CHIORO – “É um compromisso dos hospitais universitários que essa pauta prioritária do povo brasileiro seja endereçada. Assumimos o compromisso de não apenas realizar três grandes mutirões, mas de aumentar a produção cirúrgica nos hospitais universitários em 40%”, disse Arthur Chioro, presidente da Ebserh.

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Equipe de jornalistas do Jornal DC - Diário Carioca

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