Segurança Pública

Tiroteio fecha escolas e unidades de saúde no Complexo da Pedreira

Operação do 41º BPM busca coibir roubos de veículos com intenso confronto armado que suspendeu serviços essenciais.

Juliana Martins
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Repórter
Juliana Martins é jornalista carioca focada em cultura, eventos e vida urbana no Rio de Janeiro. Seu trabalho destaca histórias do cotidiano e curiosidades locais, conectando...
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A ação é conduzida por agentes do 41º BPM (Irajá) | Reprodução

Um intenso tiroteio na manhã desta segunda-feira (10) resultou no fechamento de 16 escolas e 3 unidades de saúde no Complexo da Pedreira, Zona Norte do Rio, durante operação do 41º BPM para combater roubos de veículos.

A Polícia Militar realiza nesta segunda-feira (10) uma operação de combate a roubos de veículos no Complexo da Pedreira, área situada entre os bairros de Costa Barros e Pavuna, na Zona Norte do Rio de Janeiro. Em decorrência do confronto armado gerado pela ação, 16 escolas municipais e três unidades básicas de saúde precisaram suspender as atividades para garantir a segurança de profissionais, alunos e moradores da região.

A operação está sob responsabilidade do 41º Batalhão da Polícia Militar (Irajá), que visa enfrentar a escalada da violência praticada por grupos criminosos locais, especialmente o Terceiro Comando Puro (TCP), que mantém domínio sobre o Complexo da Pedreira. A região tem sido palco de constantes disputas territoriais com facções rivais do Complexo do Chapadão e do Morro do Juramento.

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Durante a operação, não foram registradas prisões ou apreensões até o momento. Contudo, ações policiais anteriores já haviam resultado em apreensão de dezenas de veículos roubados, reforçando o foco da intervenção atual em interromper essa modalidade criminosa.

O impacto social da violência extrema fica evidente na suspensão do serviço público essencial. A Secretaria Municipal de Educação confirmou o fechamento das 16 escolas afetadas, enquanto a Secretaria Municipal de Saúde divulgou a paralisação total do atendimento em três unidades de Atenção Primária para proteger equipes e pacientes da ameaça dos tiros.

Este cenário violento ganha contornos ainda mais dramáticos quando recordamos episódios recentes, como o acidente grave sofrido em setembro por uma criança de oito anos no Complexo da Pedreira, que perdeu uma das mãos ao manusear um artefato explosivo deixado na rua e confundido com um brinquedo.

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O Complexo da Pedreira enfrenta uma verdadeira guerra urbana, onde o TCP mantém o controle, enquanto o Comando Vermelho tenta avançar em território rival pelo Complexo do Chapadão. A Polícia Militar mantém esforços contínuos para conter a violência que tem impactado diretamente a vida dos moradores e o funcionamento da cidade.

Impactos na comunidade

  • Suspensão das aulas em 16 escolas pela Prefeitura do Rio.
  • Três unidades de saúde da Atenção Primária fechadas temporariamente.
  • Moradores e profissionais expostos ao risco durante troca de tiros.

Contexto da operação

  • Ação do 41º BPM com foco em roubo de veículos.
  • Região marcada por frequentes confrontos entre facções TCP e Comando Vermelho.
  • Operações policiais seguem estratégia de enfrentamento à criminalidade armada.
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Juliana Martins
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Juliana Martins é jornalista carioca focada em cultura, eventos e vida urbana no Rio de Janeiro. Seu trabalho destaca histórias do cotidiano e curiosidades locais, conectando os leitores com a cidade de forma leve e envolvente.