Agentes da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) da Polícia Civil do Rio de Janeiro iniciaram uma operação de emergência no Complexo da Maré no final da manhã desta quarta-feira (26), com o apoio da Subsecretaria de Inteligência (Ssinte).
A intensa troca de tiros na região obrigou a interdição total da Linha Amarela por cerca de 15 minutos, na altura da Maré, no sentido Fundão. O Centro de Operações e Resiliência (COR) da Prefeitura do Rio confirmou a liberação da via às 11h27, embora o trânsito ainda apresente lentidão.
Criança Baleada e Impacto Institucional
A ação teve um impacto imediato na comunidade:
- Vítima: A Secretaria Municipal de Saúde informou que um aluno de 10 anos de uma escola local foi atingido por um tiro na perna. A criança foi socorrida ao Hospital Getúlio Vargas e seu estado de saúde é considerado estável.
- Fiocruz em Alerta: A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) orientou a permanência dos funcionários dentro dos prédios do Campus Maré e interrompeu as rotas de ônibus circulares, alertando para a interrupção da circulação entre os campi de Manguinhos e Maré.
A operação foi desencadeada após informações de inteligência indicarem movimentação de criminosos armados em meio a uma disputa territorial entre facções como o Terceiro Comando Puro (TCP) e o Comando Vermelho (CV).
Mais Notícias
“Uma criança baleada dentro da escola, unidades de saúde fechadas, aulas suspensas na UFRJ, helicóptero pousando no Fundão, Fiocruz em alerta e moradores fugindo na contramão: esse não é um cenário aceitável em um estado que busca segurança. Esses impactos mostram que quem sofre não são facções, mas trabalhadores, estudantes e, principalmente, nossas crianças. O Estado precisa de inteligência, estratégia e controle que preservem vidas em todas as operações, sobretudo nas chamadas ações especiais”, afirmou a deputada Dani Monteiro, presidente da CDDHC.
(A notícia está em atualização.)




