Sem Controle

Milícia cobra taxa semanal de R$ 6 mil até da Defensoria Pública do Rio de Janeiro

Milícias ampliam suas práticas extorsivas, agora cobrando altas taxas de grandes empresas, afetando obras públicas como a sede da Defensoria em Santa Cruz

Milicianos no Rio de Janeiro surpreendem ao extorquir grandes empresas com a "taxa do milhão". O crime organizado amplia suas práticas, prejudicando o ambiente de negócios no estado. Entenda como as milícias afetam projetos, inclusive obras públicas.
Fórum de Santa Cruz no Rio de Janeiro - Foto: Reprodução

O cenário já complexo da atuação das milícias no Rio de Janeiro ganha novos contornos com a recente imposição da “taxa do milhão” a grandes empresas.

Além das práticas conhecidas de cobranças indevidas, as milícias agora miram em contribuintes de maior porte, afetando até mesmo obras públicas, como no caso da nova sede da Defensoria Pública em Santa Cruz. As informações são do jornalista Otávio Guedes do canal GloboNews e do Portal G1.

Este cenário reforça a necessidade de compreender como as milícias vêm expandindo suas práticas extorsivas, prejudicando o ambiente de negócios no estado.


Milicianos e a “Taxa do Milhão”:

  • Novo Modus Operandi: Além das taxas já conhecidas sobre trabalhadores e pequenos negócios, as milícias agora impõem uma “taxa do milhão” a grandes empresas.
  • Exemplo na Defensoria Pública: A construção da nova sede da Defensoria em Santa Cruz foi paralisada devido a uma exigência de pagamento semanal de R$ 6 mil por parte dos milicianos.

Desafios em Obras Públicas:

  • Recursos Públicos Afetados: O episódio na Defensoria revela que até mesmo obras públicas, financiadas com recursos do Estado, não escapam das ações das milícias.
  • Intervenção das Autoridades: A Coordenação de Segurança da Defensoria e a PM atuaram para resolver o impasse, destacando a necessidade de intervenção constante para garantir a continuidade de projetos públicos.

Expansão do Crime Organizado:

  • Relatos Crescentes: O blog tem recebido relatos sobre o aumento das práticas extorsivas das milícias, impactando negativamente o ambiente de negócios no estado.
  • Desafios Empresariais: Grandes empresas tornam-se novas vítimas, revelando a complexidade e a gravidade da situação, que se estende além das áreas tradicionalmente afetadas pelas milícias.

Conclusão: O avanço da “taxa do milhão” por parte das milícias no Rio de Janeiro evidencia uma escalada preocupante do crime organizado. O ambiente de negócios, inclusive em obras públicas, é diretamente afetado, demandando uma resposta eficaz das autoridades para combater essa prática extorsiva e garantir a segurança empresarial no estado