Bolsonarista

Vereador bolsonarista Eduardo Paiva é acusado de agredir funcionário público na Câmara de Niterói

Confusão entre parlamentar do PL e servidor resultou em soco desferido no corredor do Legislativo; caso é investigado pela Polícia Civil.

JR Vital - Diário Carioca
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JR Vital é jornalista e editor do Diário Carioca. Formado no Rio de Janeiro, pela faculdade de jornalismo Pinheiro Guimarães, atua desde 2007, tendo passado por...
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Uma briga dentro da Câmara Municipal de Niterói acabou em registro policial nesta segunda-feira (27). O vereador Eduardo Paiva (PL) foi acusado de agredir com um soco um funcionário público durante um desentendimento no Legislativo.

De acordo com o jornal O Globo, a vítima prestou depoimento na 76ª DP (Centro) e foi submetida a exame de corpo de delito. A Polícia Civil investiga o caso, analisando imagens das câmeras de segurança e ouvindo testemunhas.

Tensão antiga e momento da agressão

Relatos indicam que a tensão entre o vereador e o servidor começou há cerca de um mês, após o funcionário impedir Paiva de entregar ofícios diretamente ao prefeito Rodrigo Neves (PDT), episódio que resultou em empurrões. Na segunda-feira, o servidor estava na sala de outro parlamentar quando foi chamado por Paiva para o corredor, onde teria sido agredido. Colegas do funcionário prestaram auxílio imediato, e a ocorrência foi formalmente registrada.

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Posicionamento oficial das autoridades locais

A Prefeitura de Niterói confirmou que o servidor foi levado à delegacia e que a Procuradoria-Geral acompanha o caso. Um procedimento interno foi aberto para apurar a conduta do servidor e esclarecer os fatos. A Câmara Municipal instaurou uma investigação própria para avaliar a conduta do vereador e possíveis violações ao decoro parlamentar, aguardando a conclusão do inquérito policial para tomar eventuais medidas disciplinares.

Negativa do vereador

Eduardo Paiva negou a agressão, afirmando que o desentendimento teve início fora da sala do vereador Morett (PSD), onde ele teria sido afrontado pelo servidor. Segundo Paiva, chamou o funcionário para conversar no corredor, e o conflito começou, mas não desferiu socos ou tapas. Ele atribuiu uma possível cabeçada ao seu chefe de gabinete, Elbim Nicolino, que tentou separar a briga.

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JR Vital é jornalista e editor do Diário Carioca. Formado no Rio de Janeiro, pela faculdade de jornalismo Pinheiro Guimarães, atua desde 2007, tendo passado por grandes redações.