São Paulo – A 28ª Parada do Orgulho LGBT+ de São Paulo reuniu uma multidão na Avenida Paulista neste domingo (2).
O público chegou cedo para celebrar a diversidade, com fantasias criativas que incluíam super-heróis, inspirações na antiguidade e adereços coloridos.
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O que você precisa saber:
- Data e Local: Domingo, 2 de junho, Avenida Paulista, São Paulo.
- Tema: “Basta de Negligência e Retrocesso no Legislativo! Vote Consciente por Direitos da População LGBT+”.
- Participantes: Drag queens, super-heróis, e fantasias diversas.
- Atrações Musicais: Pabllo Vittar, Banda Uó, Gloria Groove e Filipe Catto.
- Objetivo: Promover a inclusão e lutar contra o preconceito e retrocessos legislativos.
Celebração e Protesto
A Avenida Paulista foi tomada pelas cores do arco-íris, símbolo da luta pela diversidade sexual, e pelo verde e amarelo, em uma tentativa de ressignificar a bandeira nacional. Cacau, uma drag queen presente no evento, explicou: “É para mostrar que a bandeira do Brasil pertence a todos nós, não só a um partido político.”
Concentração e Desfile
A concentração para o desfile dos trios elétricos ocorreu em frente ao Museu de Arte de São Paulo (Masp). De lá, os participantes seguiram em direção à Rua da Consolação, com muita música e celebração. A programação musical contou com grandes nomes como Pabllo Vittar, Banda Uó, Gloria Groove e Filipe Catto.
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Experiências dos Participantes
Entre os participantes estava Zilma Cristina Rosa, que acompanha a manifestação desde suas primeiras edições.
“O joelho não aguenta mais, o tornozelo não aguenta mais. Agora, a gente vem de cadeirinha”, contou Zilma, que trouxe lanche e água para aproveitar o evento com tranquilidade.
Thalía Vitorelli, uma jovem transexual de 20 anos, ressaltou as dificuldades enfrentadas pela comunidade LGBT+ no mercado de trabalho.
“No momento, estou desempregada. Antes, eu estava trabalhando de acompanhante, mas saí dessa vida. Hoje, eu tento novas chances em um país que é muito complicado”, disse Thalía, que participa da parada pela terceira vez.
Teresa Vaz, uma drag queen venezuelana, destacou a conexão entre diferentes lutas sociais que encontrou no Brasil.
“Foi aqui no Brasil que eu conheci a militância contra o racismo. Lá na Venezuela, talvez por estar nessa questão do Caribe, não temos essa militância”, afirmou Teresa.
Inclusão e Direitos
A inclusão no mercado de trabalho e a luta contra o preconceito foram temas recorrentes nas reivindicações dos participantes.
“Muitas travestis ainda têm que ser prostitutas. Não tem trabalho para elas. Homem trans enfrenta também um grande preconceito na área trabalhista”, comentou Zilma.
Com informações da AG Brasil