Lucinha nega envolvimento com milícia da Zona Oeste

Deputada se defende no Conselho de Ética da Alerj por quebra de decoro

Redacao
Por Redacao
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Rio de Janeiro – A deputada estadual Lúcia Helena Pinto de Barros, conhecida como Lucinha (PSD), fez sua defesa oral no Conselho de Ética da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) nesta terça-feira (04/06).

No processo ético-disciplinar por quebra de decoro parlamentar, Lucinha negou as acusações de envolvimento com a milícia da Zona Oeste, reafirmando sua luta pelo transporte alternativo na cidade.

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O que você precisa saber

  • Defesa: Lucinha respondeu a todas as perguntas do Conselho de Ética e negou envolvimento com milícia.
  • Acusações: Suspeita de ligação com grupo criminoso liderado por Luis Antônio da Silva Braga, o Zinho.
  • Próximos passos: Lucinha apresentará alegações finais até 10/06/2024; parecer do relator será emitido até 18/06/2024.
  • Consequências: Punições possíveis incluem advertência, censura, suspensão ou cassação do mandato.

Defesa de Lucinha

Durante quase duas horas, Lucinha respondeu a todas as perguntas dos membros do Conselho de Ética e voltou a negar as acusações de envolvimento com a milícia da Zona Oeste. Ela ressaltou que sua luta sempre foi pela melhoria do transporte alternativo na cidade.

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Encerramento da Instrução Probatória

Ao final do depoimento, o presidente do Conselho, deputado Júlio Lopes (Agir), declarou encerrada a instrução probatória. Lucinha agora tem até 10/06/2024 para apresentar suas alegações finais. O relator, deputado Vinícius Cozzolino (União Brasil), emitirá seu parecer até 18/06/2024, que será votado pelo Conselho de Ética.

Acusações e Histórico

Lucinha foi indicada pela Polícia Federal em abril por suspeita de envolvimento com a milícia comandada por Zinho. A investigação revelou diálogos e mensagens que sugerem sua tentativa de beneficiar os interesses dos milicianos no transporte alternativo. Além disso, há indícios de prática de “rachadinha” em seu gabinete na Alerj.

Afastamento e Retorno

Lucinha foi afastada do cargo em dezembro de 2023, mas a Alerj suspendeu a medida cautelar em fevereiro deste ano, devolvendo seu mandato por 52 votos a 12. A investigação na Alerj começou três meses após a decisão de mantê-la no cargo.

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