Rio de Janeiro – O prefeito Eduardo Paes (PSD) lançou nesta terça-feira (2) as obras de restauração da Estação Barão de Mauá, também conhecida como Estação Leopoldina, localizada na Avenida Francisco Bicalho, no centro da cidade. O investimento, avaliado em R$ 80 milhões, marca o início de um ambicioso projeto de revitalização da área.
O que você precisa saber
- Investimento: R$ 80 milhões para a restauração da Estação Leopoldina.
- Prazo: Previsão de conclusão no segundo semestre de 2026.
- Cidade do Samba II: Projeto em licitação, com conclusão prevista até sexta-feira (5).
- Expansão do VLT: Planejada para a área ao redor da estação, chegando até São Cristóvão.
- Terreno cedido: União transferiu 125 mil metros quadrados para o município em maio.
Detalhes do projeto
Início das obras
O evento de lançamento das obras contou com a presença de Eduardo Paes, que, ao lado de operários, cortou uma corda segurando um pano preto na fachada da estação, revelando um banner com a mensagem “a nova Leopoldina vem aí”. A reforma inicial foca no prédio principal, a gare, que apresenta infiltrações nas paredes.
Cidade do Samba II
Durante o evento, Paes destacou que a prefeitura está licitando o projeto da Cidade do Samba II, com previsão de conclusão até sexta-feira (5). A nova instalação será erguida no mesmo terreno e destina-se às agremiações da Série Ouro. Além disso, há planos para um centro de convenções complementar ao da Cidade Nova e um projeto habitacional, ainda em discussão com o governo federal.
Expansão do VLT
O projeto prevê também a expansão do VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) para a área ao redor da Estação Leopoldina, com a intenção de chegar até São Cristóvão. Atualmente, o terreno abriga trens enferrujados e um depósito de aduelas, materiais que ainda não têm destino definido.
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Importância histórica
A Estação Leopoldina guarda elementos históricos como inscrições antigas e relógios com as iniciais da Rede Ferroviária Federal. A revitalização incluirá a incorporação de sete composições ferroviárias tombadas, vindas do Museu do Trem, que serão usadas em exposições.
Terreno cedido pela União
O terreno de 125 mil metros quadrados foi transferido da União para o município em maio deste ano, em evento que contou com a presença da ministra Esther Dweck, responsável pela pasta da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos. A cessão do uso da área foi formalizada com a assinatura de um documento, consolidando a posse municipal do espaço.
Relevância do projeto
Paulo Vidal, superintendente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) no Rio, ressaltou a importância do projeto de restauro para o imóvel tombado. Segundo Vidal, o projeto executivo já foi aprovado, destacando a relevância histórica e cultural da Estação Leopoldina para a cidade do Rio de Janeiro.