Caracas – O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, condenou os protestos violentos da oposição e alertou novamente para um “banho de sangue” promovido pela extrema-direita. Em discurso à nação nesta segunda-feira (29), Maduro relatou o encontro com Celso Amorim, assessor especial do presidente Lula para assuntos internacionais, que está em Caracas acompanhando o processo de apuração dos votos.
Resumo da Notícia
- Maduro condena protestos violentos da oposição
- Presidente venezuelano se reuniu com Celso Amorim
- Maduro alerta sobre “banho de sangue” promovido pela extrema-direita
- Denúncias de ataques a sede do PSUV e transporte público
Encontro com Celso Amorim
Durante o discurso, Maduro relatou o encontro que teve com Celso Amorim. “Dizia hoje a Celso Amorim, com quem me reuni, estamos liderando. Há várias oposições, que querem uma alternativa democrática e pacífica. Mas esse é um grupo fascista. Não estamos frente a uma oposição democrática, e sim uma contrarrevolução violenta, fascista e criminal. Não vou me cansar de explicar isso ao mundo”, disse o presidente reeleito.
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Condenação aos Protestos
Maduro condenou as cenas de violência que tomaram as ruas de Caracas nesta segunda-feira (29) em reação ao resultado anunciado pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE). “Agora se entende. Eu estou evitando o banho de sangue”, disse, reforçando denúncias de ataques de militantes pagos pela extrema-direita a uma sede do PSUV e ao transporte público na capital venezuelana.
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Contexto dos Protestos
Os protestos em Caracas ocorreram após a declaração de vitória de Maduro pelo CNE. O presidente foi reeleito com 51,2% dos votos, enquanto o opositor Edmundo González obteve 44%. A oposição, no entanto, afirma que González venceu com 70% dos votos. A divergência nos resultados gerou uma onda de violência, com ataques a propriedades e confrontos entre manifestantes e a polícia.
Reação da Comunidade Internacional
Maduro afirmou que militantes pagos pela extrema-direita atacaram uma sede do PSUV e o transporte público em Caracas. Ele acusou a oposição de tentar desestabilizar o país através da violência e de estar a serviço de interesses estrangeiros. “Os gringos estão por trás, sempre estiveram. Made in USA”, declarou. Segundo Maduro, a Revolução Bolivariana é a única garantia de paz para a Venezuela.
Perguntas Frequentes sobre a Situação na Venezuela
Quem é Celso Amorim?
Celso Amorim é o assessor especial do presidente Lula para assuntos internacionais e ex-ministro das Relações Exteriores do Brasil.
O que Maduro discutiu com Celso Amorim?
Maduro discutiu sobre a oposição venezuelana e a violência promovida por grupos extremistas, destacando a necessidade de evitar um “banho de sangue”.
Qual foi o resultado oficial das eleições?
O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) declarou Nicolás Maduro vencedor com 51,2% dos votos, enquanto a oposição afirma que Edmundo González obteve 70% dos votos.
