Narrando a tocante história de Rubens Barbot e Gatto Larsen, fundadores da Companhia Rubens Barbot e do Terreiro Contemporâneo, o premiado filme “Esse Amor que nos Consome” será exibido no evento “Cine Jardim”, que tem realizado mensalmente a exposição de filmes que destacam protagonismos de pessoas negras, LGBTQIAAPN+ ou PcDs, com curadoria de Dom Filó. O evento é gratuito, basta adquirir o ingresso no Sympla, e será realizado neste sábado (17), às 19h, no Jardim Suspenso do Valongo, no Centro. O evento também oferece churros e pipoca gratuitos para que a plateia saboreie um lanche enquanto assiste ao filme. Após a exibição, o público poderá participar de uma roda de conversa com Gatto Larsen, ator e roteirista do filme.
Surgindo como um projeto que além de proporcionar entretenimento, pretende ser um espaço de diálogo e reflexão sobre questões educativas, políticas e sociais, o projeto “Cine Jardim”, idealizado por Thiago Ventura, é realizado desde maio, mensalmente, sempre no terceiro sábado do mês, até o dia 21 de dezembro. “Esse Amor que nos Consome”, dirigido por Allan Ribeiro, é a quinta exibição do evento.
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Interpretando os papéis de suas próprias vidas, o diretor argentino Gatto Larsen e o coreógrafo brasileiro Rubens Barbot formam o casal protagonista do filme. Ao se instalarem em um casarão na Cruz Vermelha, eles abrigam provisoriamente uma companhia de dança, uma vez que o local está à venda. Através da dança, eles se espalham pela cidade, marcando seus territórios, enquanto seguem uma luta diária, que se entrelaça com a arte e a espiritualidade, formando um retrato único de perseverança e expressão cultural.
Gatto Larsen, que participará da roda de conversa após o filme, destaca sua relação com seu companheiro Rubens Barbot, que faleceu em 2022. “Nossa história começou em Buenos Aires, onde nos conhecemos em uma noite de ensaio. A partir daí, a gente conseguiu conviver 51 anos, até a partida dele. Aprendemos muito um com o outro. Tudo que sei sobre cultura afro e negra foi ensinado por ele”, conta.
Combinando as linguagens de ficção e documentário, o filme ganhou foi ganhador dos prêmios de ‘Melhor Montagem’ e ‘Melhor Direção de Arte’ no Festival de Brasília, além de ‘Melhor Filme (júri jovem)’ no Panorama Internacional Coisa de Cinema de Salvador e ‘Melhor Longa Metragem’ no Festival Vitória Cine Vídeo.
Junto a Barbot, Gatto é um dos fundadores da Companhia Rubens Barbot, a primeira companhia negra de dança contemporânea do Brasil, e está à frente do espaço Terreiro Contemporâneo, uma das principais bases da arte negra no Rio de Janeiro. “Atualmente, estamos restaurando a companhia com novos focos, integrantes e coreógrafos, além de preparar uma grande exposição sobre Barbot, que será inaugurada em dezembro. Esperamos continuar inspirando novas gerações de artistas e ampliando nosso legado”, ressalta.
O projeto “Cine Jardim” faz parte da programação do Casarão Cultural João de Alabá, que promove atividades culturais, como oficinas, exposições e teatro, cinema, visitas guiadas e parcerias com outras instituições. O espaço fica aberto para visitação de terça a sábado das 10h às 18h e é gerido pelo Instituto Cena Portuária que atua na região há cerca de 10 anos.
Sinopse do filme
Gatto e Barbot são companheiros de vida há mais de 40 anos e acabam de se instalar em um casarão abandonado no Centro do Rio de Janeiro. Ali, eles passam a viver e ensaiar com sua companhia de dança. A luta do dia a dia se mistura à criação artística e à crença em seus orixás. Através da dança eles se espalham pela cidade, marcando seus territórios.
SERVIÇO:
CINE JARDIM
Datas: 17 de agosto (todo terceiro sábado de cada mês, até dezembro)
Local: Jardim Suspenso do Valongo
Endereço: Rua Camerino, Sn, Centro ( Em frente ao número 48)
Horários: Sempre às 19h
Ingresso: Gratuito
Link para adquirir o ingresso: Sympla
Classificação: 16 anos
FICHA TÉCNICA:
Realização – Secretaria de Cultura e Economia Criativa, Governo do Estado do Rio, Lei Paulo Gustavo, Ministério da Cultura, Governo Federal e Instituto Cena Portuária
Produção – Casarão Cultural João de Alabá
Curadoria – Dom Filó
Direção de Produção – Thiago Viana
Coordenação de Produção – Vanusa Rodrigues da Silva
Artista Visual – Rona Neves
Assessoria de Imprensa – Monteiro Assessoria
Fotógrafo – João Maurício
Produção Cultne – Andrea Silva
Lanterninhas (artistas): Nane Vieitas e Gabriel Leal
Técnico de Vídeo – Plínio Marcos
Operação de Som – Alex Nanin
Projeto Gráfico – Fybrikolage
Montagem: Eduardo Cayton
Apoio Institucional – Cultne.TV e Instituto Cena Portuária