A atriz Bruna Linzmeyer comentou, no domingo (13), durante a cerimônia de premiação do Troféu Redentor do Festival do Rio, sobre o look que usou na última terça-feira (8) durante a sessão de estreia de Baby.
A escolha do visual, composto por uma saia de cintura baixa e lingerie à mostra, gerou grande alvoroço nas redes sociais, dividindo opiniões. “Eu não li críticas”, afirmou a atriz ao ser questionada pelo Diário Carioca.
“Eu não li críticas. Eu só encontrei meus amigos e meus parceiros de trabalho. Acho que a moda é uma expressão, uma forma de nos expressarmos como mundo, de brincarmos com o nosso visual e com o nosso corpo. Eu sou atriz e gosto de brincar com meu corpo”, disse a atriz ao DC.
O look, que provocou discussões nas redes, foi criado por um designer de São Paulo especializado em peças sustentáveis, feitas com tecidos descartáveis.
“Foi um look pensado com a Patricia Zuffa, minha stylist. Ele (o designer) usa restos de tecidos para fazer os looks, e fiquei muito feliz de usar essa peça”, explicou Bruna.
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O visual, composto por uma saia longa azul com estampa amarela e um sutiã da mesma cor, foi pensado para a sessão de estreia do filme Baby no Festival, seguida de um debate com o elenco.
A escolha do traje rapidamente repercutiu nas redes sociais, gerando comentários diversos. Um internauta criticou: “Qual a necessidade disso em um festival de cinema? Muito sem noção!”, enquanto outro defendeu a atriz: “Tudo o que Bruna faz é uma expressão de liberdade e empoderamento”, escreveu.
No domingo, durante a cerimônia do Troféu Redentor, Bruna compartilhou suas impressões sobre a reação ao look, mas focou no impacto da obra em que atuou.
Filme Baby
Em Baby, a atriz interpreta Janaína, uma manicure lésbica tentando sobreviver em São Paulo com sua esposa. O filme, que aborda a temática LGBTQIAPN+, já recebeu reconhecimento internacional, incluindo prêmios em Cannes e no Festival de Lima.
Durante seu discurso de agradecimento, quando o filme foi premiado com o Prêmio Félix Especial do Júri, Bruna destacou o orgulho de fazer parte da comunidade LGBTQIAPN+ e de criar cinema a partir dessa perspectiva.
“É um orgulho imenso ser sapatão, ser parte dessa comunidade, fazer filmes com esse olhar. A forma como a gente vive o mundo altera a forma como enxergamos o mundo. E a forma como fazemos o cinema”, afirmou.
Baby também foi premiado com o Troféu Redentor como Melhor Longa-Metragem de Ficção, ao lado do filme Malu.
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