A cidade de San Juan, no noroeste da Argentina, foi a mais afetada por um terremoto de magnitude 5,7 registrado neste domingo (20). O tremor ocorreu às 19h59 no horário local, com epicentro a 74 quilômetros ao noroeste da cidade, segundo o Centro Sismológico Euro-Mediterrânico (EMSC) e o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS).
O terremoto foi sentido em várias áreas da região, mas até o momento não há informações sobre danos materiais significativos ou vítimas. De acordo com o USGS, a possibilidade de fatalidades é considerada baixa, com base no tipo de construções predominantes na região e na densidade populacional.
“De modo geral, a população desta região reside em estruturas que são resistentes a tremores de terra, embora existam algumas vulneráveis”, informou o órgão, destacando a presença de construções feitas de tijolo de adobe e alvenaria de pedra, que são mais suscetíveis a danos.
O tremor principal foi registrado a uma profundidade de 107,7 quilômetros, o que, segundo especialistas, pode ter contribuído para a dispersão da energia sísmica e a redução do impacto na superfície. No entanto, ainda há monitoramento para identificar possíveis réplicas ou danos estruturais que não tenham sido inicialmente detectados.
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Outros tremores foram reportados no mesmo dia em regiões próximas. No Chile, a cidade de Camiña registrou um tremor de magnitude 4,1 às 00h49, enquanto a região de Vallenar foi sacudida às 5h02 com um tremor de magnitude 4,7. Mais tarde, a cidade de Aguilar, no norte da Argentina, também registrou um tremor de magnitude 4,6.
As autoridades argentinas seguem monitorando a situação em San Juan e nas áreas vizinhas para avaliar possíveis impactos e garantir a segurança dos moradores. Até o momento, os sistemas de alerta sísmico permanecem em atenção, mas sem indicativos de necessidade de evacuação.
O Diário Carioca tentou contato com a Casa Rosada, sede da presidência da República Argentina, mas até a publicação da matéria não houve retorno.