Professor Alcides Ribeiro: ele votou a favor da castração química para estupradores no dia em que soube ser formalmente acusado de pedofilia. Foto: reprodução

Brasília – O deputado federal Professor Alcides Ribeiro (PL-GO) está sendo investigado sob a acusação de abuso de um adolescente de 13 anos.

Coincidentemente, ele votou a favor do projeto de castração química para estupradores no mesmo dia em que a operação policial sobre o caso foi realizada. A proposta, aprovada na Câmara, segue agora para análise do Senado.

A família da vítima afirma que os abusos começaram quando o jovem tinha 13 anos, e o caso veio à tona após denúncia.

A mãe do adolescente revelou que o deputado prometeu ajudar na carreira esportiva do menino para atraí-lo, conforme relatado às autoridades.

Projeto de Lei endurece punições para crimes sexuais

O projeto de castração química para estupradores foi votado na Câmara nesta quinta-feira (12). Além disso, uma nova proposta propõe aumentar a pena para estupro de vulnerável de 8-15 anos para 18-23 anos de reclusão. Antes de ir a plenário, a proposta será revisada pela Comissão de Constituição e Justiça.

O crime de estupro de vulnerável, previsto no Código Penal, envolve qualquer ato libidinoso com menores de 14 anos, independentemente do consentimento. Especialistas destacam o impacto social e jurídico de tais mudanças legislativas.

Denúncias contra Alcides Ribeiro

Alcides Ribeiro já enfrentava polêmicas antes das acusações recentes. Em 2016, o senador Jorge Kajuru (PSB-GO) denunciou o deputado por supostos assédios a jovens jogadores das categorias de base do Atlético Goianiense. Kajuru preferiu não comentar os desdobramentos atuais: “Aprendi na vida que não vale a pena entrar em coisas pessoais.”

A mãe do adolescente afirmou que durante um treino esportivo, Ribeiro dispensou outros jogadores, deixando o garoto sozinho com ele. Essa abordagem, segundo o depoimento, fazia parte de um padrão de comportamento do parlamentar.

Operação policial em Goiás

Na mesma quinta-feira, a Polícia Civil de Goiás realizou uma operação que prendeu três pessoas ligadas ao deputado. Entre os detidos estão um assessor e um segurança que reside na casa de Alcides. Eles teriam invadido a casa do adolescente para eliminar possíveis provas do caso.

Os suspeitos, armados, forçaram o jovem a entregar a senha do celular e apagaram arquivos que poderiam comprometer o deputado, incluindo imagens e conversas armazenadas na nuvem. A polícia segue investigando a ação.

Entenda o caso do Deputado Alcides Ribeiro

  • Acusação de abuso: A família denuncia que os abusos começaram quando o jovem tinha 13 anos.
  • Votação polêmica: Alcides apoiou o projeto de castração química para estupradores enquanto era formalmente acusado.
  • Operação policial: Autoridades prenderam assessores do deputado por tentativa de destruição de provas.
  • Histórico de polêmicas: O senador Kajuru já havia levantado suspeitas sobre comportamentos impróprios de Alcides em 2016.
  • Legislação mais rígida: Câmara aprovou mudanças para endurecer penas de crimes sexuais, incluindo castração química.
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JR Vital - Diário Carioca

JR Vital

JR Vital é jornalista e editor do Diário Carioca. Formado no Rio de Janeiro, pela faculdade de jornalismo Pinheiro Guimarães, atua desde 2007, tendo passado por grandes redações.

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