São Paulo – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi liberado para retornar a Brasília nesta quinta-feira (19), após exames confirmarem a reabsorção total do hematoma causado por uma hemorragia intracraniana. A notícia foi divulgada pelo cardiologista Roberto Kalil Filho, em coletiva de imprensa no Hospital Sírio-Libanês, onde Lula estava em acompanhamento.
O hematoma foi detectado em 9 de dezembro, após complicações de uma queda sofrida em outubro. Desde então, o presidente passou por duas intervenções médicas e segue em recuperação.
Exames confirmam melhora
Nesta manhã, Lula realizou uma tomografia de controle que confirmou a ausência do hematoma. “O estado geral do presidente é muito bom”, declarou Roberto Kalil. O presidente já recebeu alta médica, mas continuará em monitoramento.
A infectologista Ana Helena Germoglio, responsável por parte do acompanhamento, informou que Lula terá restrições temporárias para exercícios físicos, mas poderá passar as festas de fim de ano em Brasília.
Procedimentos médicos realizados
- Primeira intervenção: Trepanação para aliviar a pressão intracraniana.
- Segunda intervenção: Embolização da artéria meníngea média, com objetivo preventivo.
- Monitoramento contínuo: Novos exames estão programados para os próximos 10 dias em Brasília.
Retorno às atividades
Lula poderá retomar o trabalho gradualmente, mas viagens internacionais ainda estão restritas. Segundo os médicos, o governo planeja uma agenda mais intensa para o presidente apenas em 2025. Uma visita ao Japão, prevista para março, depende da evolução da sua recuperação.
Entenda o caso: a recuperação de Lula após hemorragia intracraniana
- Data da internação: 9 de dezembro, após complicações de uma queda.
- Local do tratamento: Hospital Sírio-Libanês, São Paulo.
- Intervenções médicas: Trepanação e embolização.
- Alta hospitalar: Concedida no domingo (15).
- Próximos passos: Exames de controle e restrição de exercícios físicos.
