Brasília – São Paulo – A deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) acionou a Polícia Federal após receber ameaças de morte nas redes sociais. As mensagens, enviadas por perfis ligados à extrema-direita, surgiram após a parlamentar publicar um vídeo desmentindo informações falsas sobre o Pix.
O caso expôs uma ação coordenada de grupos extremistas online. O mesmo perfil que ameaçou Hilton já havia feito ameaças ao presidente Lula e ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal.
Investigação em andamento
A PF iniciou os procedimentos para identificar os responsáveis pelas ameaças. O perfil principal, identificado como “Poison”, foi deletado após as denúncias. Contudo, as autoridades já coletaram evidências das postagens.
As mensagens incluíam referências a “projetos” de assassinato e sugestões de contratar pistoleiros. Enfim, o conteúdo revelou um padrão de incitação à violência contra figuras públicas.
Padrão de ataques
O grupo responsável pelas ameaças tem um histórico de comportamento extremista online, incluindo:
- Compartilhamento de símbolos nazistas
- Comentários racistas e transfóbicos
- Apologia ao abuso de cadáveres
- Preconceito contra nordestinos
Reação da deputada
Erika Hilton protocolou um pedido de investigação na PF neste domingo (19). A parlamentar enfatizou que os ataques representam uma ameaça à democracia e ao debate público.
“Espalhar a verdade sobre os fatos é fundamental para combater aqueles que querem destruir a democracia e o livre debate público”, afirmou Hilton.
Entenda o caso: Ameaças online contra figuras públicas
- Origem: Vídeo de Erika Hilton desmentindo fake news sobre o Pix
- Reação: Onda de ameaças e discursos de ódio nas redes sociais
- Padrão: Mesmo grupo já ameaçou Lula e Alexandre de Moraes
- Conteúdo: Mensagens com incitação à violência e símbolos extremistas
- Investigação: Polícia Federal iniciou procedimentos para identificar responsáveis
- Debate: Necessidade de regulamentação das plataformas digitais
Com informações do DCM