Brasília – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva declarou nesta quinta-feira (30) seu apoio à candidatura do senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) para o governo de Minas Gerais em 2026. Durante coletiva de imprensa, Lula afirmou seu desejo de ver Pacheco assumindo o comando do estado. “Se eu pudesse falar, eu falaria. Mas o que eu quero é que o Pacheco seja governador de Minas Gerais”, destacou o presidente.
O senador se prepara para deixar a presidência do Senado no próximo sábado (3) e seu nome tem sido cogitado para integrar uma possível reforma ministerial no governo. No entanto, Lula não confirmou alterações imediatas em sua equipe e ressaltou que trocas ministeriais são normais quando necessárias.
Lula evita confirmar reforma ministerial
O presidente reforçou que a avaliação do desempenho de ministros faz parte da administração. “Trocar ministro é uma coisa da alçada do presidente. Se houver alguém que não esteja atendendo, você troca”, disse Lula. Ele também destacou que está satisfeito com sua equipe após uma reunião recente.
Um dos nomes especulados para uma possível mudança é o da presidente do PT, Gleisi Hoffmann, que poderia assumir um ministério. No entanto, ela negou ter recebido convite. Lula elogiou Gleisi e afirmou que sua capacidade de mobilização e relação com os movimentos sociais poderiam ser valiosas dentro do governo.
Eleição no Congresso influencia decisões
As discussões sobre a reforma ministerial ganham força com a aproximação das eleições para as Mesas da Câmara e do Senado. Muitos aliados acreditam que as mudanças na equipe presidencial podem acontecer após essas definições. Entretanto, Lula segue com uma postura cautelosa e não se comprometeu com datas para possíveis trocas no ministério.
Entenda o caso: Lula e a sucessão em Minas Gerais
- Apoio político: Lula declarou que deseja ver Rodrigo Pacheco governador de Minas Gerais.
- Futuro de Pacheco: Ele deixará a presidência do Senado em breve e pode integrar o governo.
- Reforma ministerial: Lula avalia possíveis trocas, mas evita confirmações imediatas.
- Gleisi Hoffmann: Nome especulado para um ministério, mas sem convite oficial.
- Influência do Congresso: Mudanças no governo podem ocorrer após a eleição das Mesas da Câmara e do Senado.
