Israel retoma ofensiva em Gaza e encerra cessar-fogo

Bombardeios atingem Faixa de Gaza após Israel acusar Hamas de descumprir acordo
18 de março de 2025
1 min de leitura
Wikimedia Commons
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Tel Aviv – Israel retomou sua ofensiva na Faixa de Gaza nesta terça-feira (18), encerrando unilateralmente o cessar-fogo com o Hamas. Os ataques aéreos atingiram diversas regiões do enclave, resultando na morte de pelo menos 205 palestinos, incluindo crianças e bebês, segundo imagens divulgadas pela Al Jazeera.

O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu justificou a retomada da guerra ao afirmar que o Hamas se recusou a libertar prisioneiros e rejeitou propostas de trégua. “Israel agirá com força crescente contra o Hamas”, declarou o gabinete do premiê.

Bombardeios atingem várias regiões

Os ataques ocorreram em diversas partes de Gaza, incluindo norte de Gaza, Cidade de Gaza, Deir al-Balah, Khan Younis e Rafah, no sul. O exército israelense afirmou que os alvos eram comandantes e infraestrutura do Hamas, mas relatos locais indicam um grande número de civis mortos.

Em resposta, o Hamas acusou Israel de retomar uma “guerra genocida contra civis indefesos” e cobrou uma reunião urgente da ONU para interromper os ataques.

Apoio dos EUA e reação internacional

A Casa Branca confirmou que Israel consultou o presidente Donald Trump antes dos bombardeios. A secretária de imprensa Karoline Leavitt afirmou à Fox News que “todos aqueles que ameaçam Israel e os EUA pagarão um preço”.

A Liga Árabe e a Organização de Cooperação Islâmica condenaram as ações israelenses e exigiram o fim da ofensiva. O Egito propôs um plano de reconstrução de US$ 53 bilhões para Gaza, enquanto Trump sugeriu transformar o enclave em um centro turístico, proposta amplamente criticada.


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O que motivou o fim da trégua?

O cessar-fogo iniciado em 19 de janeiro permitiu a troca de 33 prisioneiros israelenses e cinco tailandeses por cerca de 2.000 palestinos detidos por Israel. No entanto, 59 israelenses permanecem em Gaza. Israel exigia a libertação imediata dos prisioneiros, enquanto o Hamas condicionava a entrega a um cessar-fogo permanente.

Israel deu um prazo até 3 de março para a liberação dos detidos. Como o prazo venceu sem acordo, Netanyahu optou pela retomada dos ataques.

Entenda o caso: ofensiva israelense em Gaza

  • Fim do cessar-fogo: Israel acusa o Hamas de descumprir termos do acordo.
  • Mortes em Gaza: Mais de 205 palestinos, incluindo crianças, morreram nos bombardeios.
  • Reação internacional: EUA apoiam Israel, enquanto países árabes criticam ofensiva.
  • Questão dos prisioneiros: Hamas quer cessar-fogo permanente, Israel exige liberação imediata.

Redacao

Equipe de jornalistas do Jornal DC - Diário Carioca

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