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STF avança em julgamento do Núcleo 4 sobre tentativa de golpe

Denúncia contra sete acusados será analisada pela Primeira Turma
21 de março de 2025
1 min de leitura
Alexandre de Moraes - © Bruno Peres/Agência Brasil
Alexandre de Moraes - © Bruno Peres/Agência Brasil

Brasília – O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou o julgamento das denúncias contra integrantes do Núcleo 4 da investigação sobre a tentativa de golpe de Estado durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro.

O grupo, composto por sete denunciados, é acusado de promover desinformação sobre o processo eleitoral e coordenar ataques virtuais contra instituições e autoridades.

A Procuradoria-Geral da República (PGR), sob comando de Paulo Gonet, reforçou o pedido para que os acusados se tornem réus.

Moraes tomou a decisão após receber as manifestações das defesas, que contestaram a delação premiada de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, e pediram que o julgamento fosse levado ao plenário do tribunal. No entanto, o ministro rejeitou os argumentos e encaminhou o caso à Primeira Turma do STF.

Quem são os denunciados do Núcleo 4

Os sete acusados incluem integrantes das Forças Armadas e da Polícia Militar:

  • Ailton Gonçalves Moraes Barros – major da reserva do Exército;
  • Ângelo Martins Denicoli – major da reserva;
  • Giancarlo Gomes Rodrigues – subtenente;
  • Guilherme Marques de Almeida – tenente-coronel;
  • Outros três nomes não foram divulgados oficialmente.

Se a maioria dos ministros da Primeira Turma aceitar a denúncia, os acusados responderão a uma ação penal no STF.

Próximos passos e julgamento de Bolsonaro

O julgamento do Núcleo 1, que envolve diretamente Jair Bolsonaro, está marcado para o dia 25 de março. Este grupo inclui figuras centrais da investigação, como assessores e ex-ministros do governo do ex-presidente.

Entenda o caso: STF e a tentativa de golpe de Estado

  • O inquérito apura uma suposta tentativa de golpe para impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva em 2023.
  • A investigação foi dividida em núcleos, cada um com um papel específico no esquema.
  • O Núcleo 4 é acusado de espalhar fake news e incentivar ataques digitais contra autoridades.
  • A delação de Mauro Cid ajudou a detalhar o funcionamento dos grupos.

Redacao

Equipe de jornalistas do Jornal DC - Diário Carioca

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