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Bruno Henrique é indiciado pela PF por fraude em apostas

Bruno Henrique, atacante do Flamengo, foi indiciado pela Polícia Federal sob suspeita de fraudar apostas esportivas. O caso envolve um cartão amarelo forçado durante o jogo contra o Santos, válido pela 31ª rodada do Brasileirão 2023, no Estádio Mané Garrincha.

O inquérito aponta que o atleta teria colaborado com um esquema para beneficiar apostadores. A investigação começou após movimentações atípicas registradas por casas de apostas, que denunciaram o volume fora do comum nas apostas voltadas para o cartão recebido pelo jogador.

PF identifica rede familiar envolvida

Além de Bruno Henrique, a PF indiciou seu irmão Wander Nunes Pinto Júnior, sua cunhada Ludymilla Araújo Lima e sua prima Poliana Ester Nunes Cardoso. O grupo teria realizado apostas focadas no cartão amarelo.

A investigação revelou ainda a participação de amigos próximos da família. Entre os nomes citados estão Claudinei Vitor Mosquete Bassan, Rafaela Cristina Elias Bassan, Henrique Mosquete do Nascimento, Andryl Sales Nascimento dos Reis, Max Evangelista Amorim e Douglas Ribeiro Pina Barcelos.

Acusação inclui fraude e estelionato

A Polícia Federal enquadrou Bruno Henrique e Wander no artigo 200 da Lei Geral do Esporte, que trata de manipulação de resultados. A pena pode chegar a seis anos de prisão. Eles também respondem por estelionato, cuja punição varia de um a cinco anos de reclusão.

Os demais envolvidos foram indiciados apenas por estelionato, pois, segundo o relatório, não atuaram diretamente na ação dentro de campo.

Apostas suspeitas e operação da PF

As apostas foram monitoradas por três plataformas. Em uma delas, 98% das apostas para cartões se concentraram em Bruno Henrique; em outra, o índice foi de 95%. Isso gerou alerta automático de possível manipulação.

O atacante recebeu o cartão nos acréscimos da partida, ao cometer falta em Soteldo. Em seguida, foi expulso por reclamação. Em novembro, a PF realizou buscas em endereços ligados ao jogador, incluindo o CT do Flamengo. O celular do atleta foi apreendido.

Declaração do atleta e decisão do STJD

A assessoria de imprensa de Bruno Henrique informou que ele não comentará o caso no momento. Em outubro de 2023, após a final da Copa do Brasil, o jogador disse: “Minha trajetória nunca foi fácil, mas estou tranquilo. Confio na justiça.”

O STJD chegou a analisar o episódio em agosto do ano passado. Contudo, o órgão não abriu inquérito por entender que não havia indícios de ganho financeiro direto pelo jogador, levando em conta o seu salário.

Ministério Público vai decidir os próximos passos

A Polícia Federal concluiu o relatório e o encaminhou ao Ministério Público do Distrito Federal. A partir disso, o órgão decidirá se oferece ou não denúncia formal contra os envolvidos.

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Redacaohttps://www.diariocarioca.com
Equipe de jornalistas do Jornal DC - Diário Carioca

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