16 de junho de 2025 – Tel Aviv, Israel — A guerra aberta entre Irã e Israel atingiu um novo patamar de brutalidade. Um ataque com mísseis lançado por Teerã matou cinco pessoas e feriu mais de 100 em cidades israelenses como Tel Aviv, Haifa e Petach Tikva, enquanto o regime iraniano anunciou a execução pública de um suposto espião do Mossad.
Explosões em Tel Aviv e carnificina em Petach Tikva
Um dos episódios mais trágicos ocorreu em Petach Tikva, onde um míssil iraniano destruiu um prédio residencial inteiro. Quatro moradores morreram no local — três deles, idosos, segundo informou o serviço de emergência Magen David Adom.
Já na cosmopolita Tel Aviv, vídeos compartilhados nas redes mostram cenas de pânico, prédios em chamas e equipes de resgate correndo contra o tempo. As sirenes não param de tocar desde o início da manhã.
O Diário Carioca apurou que, além dos ataques aéreos, há relatos de sabotagens cibernéticas contra sistemas de defesa israelenses, embora o governo de Benjamin Netanyahu não confirme oficialmente.
Execução pública de suposto espião do Mossad
Em meio ao caos, Teerã anunciou a execução de Esmaeil Fekri, acusado de espionagem em favor de Israel. Segundo a agência estatal Mizan, ligada ao Judiciário iraniano, Fekri foi condenado por “corrupção na Terra” e “moharebeh” — termo religioso que significa “guerra contra Deus”, frequentemente usado para justificar penas de morte no país.
O condenado teria sido preso em novembro de 2023 e, segundo a acusação, teria repassado informações estratégicas ao Mossad. A sentença foi executada por enforcamento, método habitual no Irã, que lidera o ranking mundial de execuções per capita.
Uma guerra que ameaça explodir o Oriente Médio
A atual escalada começou na sexta-feira, 13 de junho, quando Israel bombardeou instalações nucleares e militares iranianas. Desde então, o saldo da tragédia não para de crescer: pelo menos 24 mortos em território israelense e mais de 224 no Irã, segundo balanços divulgados pela imprensa local.
O ministro da Defesa israelense, Israel Katz, subiu o tom contra o líder supremo iraniano, Ali Khamenei:
“Os moradores de Teerã pagarão o preço. Isso não vai ficar sem resposta.”
Hospitais e bombeiros viram alvo
Agências iranianas como Tasnim e Fars, ambas ligadas à poderosa Guarda Revolucionária, acusam Israel de atacar deliberadamente um hospital e uma base de bombeiros na província de Ilam, perto da fronteira com o Iraque. As imagens divulgadas mostram estruturas destruídas e feridos sendo resgatados dos escombros.
Por outro lado, o governo israelense nega os ataques a alvos civis, classificando as denúncias como “propaganda de guerra”.
Alvo confirmado: usina de energia em Haifa
Fontes iranianas também afirmam que seus mísseis atingiram uma usina de energia em Haifa, no norte de Israel. Entretanto, até o momento, essa informação não foi confirmada por autoridades independentes.
Cenário internacional em alerta máximo
A ONU, a União Europeia e governos como os de Estados Unidos, Rússia e China pedem cessar-fogo imediato, mas sem sucesso. O temor global é que o conflito saia do controle e envolva outras potências regionais como Síria, Líbano e até Arábia Saudita.
O Diário Carioca seguirá acompanhando todos os desdobramentos desse conflito que ameaça redesenhar as fronteiras do Oriente Médio e aprofundar a crise humanitária na região.
O Carioca Esclarece:
No Irã, o crime de “moharebeh” é uma acusação religiosa extremamente vaga, frequentemente usada para justificar repressão política, especialmente contra dissidentes e acusados de espionagem.
FAQ
Quantas pessoas já morreram no conflito entre Irã e Israel?
Até 16 de junho de 2025, são pelo menos 24 mortos em Israel e 224 no Irã, segundo dados oficiais e veículos locais como Mizan e Tasnim.
Por que o Irã executou um espião do Mossad?
O governo iraniano acusa Esmaeil Fekri de repassar informações sensíveis ao serviço secreto israelense. Ele foi condenado à morte sob acusações de “corrupção na Terra” e “guerra contra Deus”.
Há risco desse conflito se transformar em guerra mundial?
Especialistas internacionais, como os do International Crisis Group, alertam que, se não houver cessar-fogo, a escalada pode envolver potências como Estados Unidos, Rússia, China e países da região, aumentando o risco de uma guerra de grandes proporções.