18 de junho de 2025 – Tel Aviv e Teerã — A guerra entre Irã e Israel atinge níveis críticos. Segundo fontes do governo dos Estados Unidos, o sistema de defesa aérea israelense pode entrar em colapso em até 12 dias, caso o ritmo de ataques iranianos continue. O alerta expõe um cenário inédito: o risco real de que Israel fique completamente vulnerável a mísseis e drones.
O aviso partiu de uma avaliação técnica compartilhada com autoridades do Congresso norte-americano, que calculam que o estoque de interceptadores de mísseis Iron Dome e David’s Sling está próximo de se esgotar.
Enquanto isso, o líder supremo iraniano, aiatolá Ali Khamenei, elevou o tom e advertiu que, se houver bombardeios norte-americanos contra o território iraniano, haverá “consequências irreparáveis”.
Defesa israelense à beira do colapso
O diretor do Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais afirmou que “nem os Estados Unidos nem Israel podem continuar interceptando mísseis indefinidamente”. Segundo especialistas militares, o volume e a intensidade dos ataques do Irã ultrapassam qualquer cenário anterior envolvendo o Estado israelense.
Até esta quarta-feira (18), o Irã realizou 12 ofensivas consecutivas, lançando mísseis de longo alcance — como os Sejjil — diretamente contra Tel Aviv, bases aéreas e instalações de inteligência militar de Israel.
O próprio governo iraniano declarou que os sistemas antimísseis de Israel foram destruídos ou severamente comprometidos nas primeiras ondas de bombardeios.
“Morte lenta ou fuga”
A retórica iraniana se intensificou. Porta-vozes da Guarda Revolucionária desafiaram publicamente o governo de Benjamin Netanyahu, afirmando que os israelenses têm apenas duas opções: “morte lenta em bunkers ou fuga do país”.
Diante do colapso das defesas, Tel Aviv voltou a ser alvo de interceptações aéreas na madrugada desta quarta-feira. Imagens de drones revelam bairros inteiros destruídos e crateras em áreas urbanas.
Irã avança, Israel reage
Apesar dos danos, as Forças de Defesa de Israel (FDI) responderam com uma série de ataques a alvos estratégicos no Irã, incluindo fábricas de mísseis antitanque, depósitos de armamentos, centros de produção de centrífugas nucleares e bases do Hezbollah.
Mais de 50 caças participaram dos bombardeios, que também destruíram dois prédios monitorados pela Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) em Teerã.
O governo israelense acusa Teerã de abastecer facções armadas como Hamas, Jihad Islâmica e os Houthis, que, segundo as FDI, também sofreram perdas severas.
Trump ameaça, Khamenei responde
Em paralelo, o ex-presidente norte-americano Donald Trump — que voltou ao comando dos EUA — ameaçou diretamente o aiatolá Ali Khamenei, afirmando “saber onde ele se esconde”.
Khamenei respondeu prontamente: “Qualquer ofensiva norte-americana levará a consequências irreparáveis, que o mundo jamais esquecerá”.
A tensão se eleva enquanto Trump admite publicamente que ainda não decidiu se autorizará um ataque direto contra o Irã, embora diga que “todas as opções estão na mesa”.
Números da guerra até agora
- 585 mortos no Irã, incluindo oficiais da Guarda Revolucionária, militares de alta patente e nove cientistas nucleares.
- 24 mortos em Israel, apesar da intensa campanha de bombardeios.
- Destruição confirmada de duas unidades nucleares iranianas monitoradas pela AIEA.
- Pelo menos seis drones abatidos nas últimas 24 horas — três iranianos e três israelenses.
Israel em risco existencial?
O cenário militar sugere que Israel enfrenta um risco real de colapso defensivo — situação inédita desde sua fundação. Sem interceptadores suficientes, o país ficará exposto a mísseis balísticos, drones e foguetes de múltiplas frentes.
Além da pressão militar, Israel enfrenta crescentes acusações internacionais de genocídio na Faixa de Gaza, além de um mandado de prisão contra Netanyahu, emitido pelo Tribunal Penal Internacional.
A análise de especialistas militares é clara: caso o estoque de mísseis defensivos se esgote antes de uma solução diplomática ou de uma intervenção externa, Israel terá de enfrentar o maior desafio de sua história.
O Carioca Esclarece:
O sistema de defesa antimísseis de Israel, como o Iron Dome, não é ilimitado. Cada interceptador custa entre US$ 40 mil e US$ 100 mil, e seu estoque depende da reposição constante feita pelos Estados Unidos. Sem isso, o país fica vulnerável a ataques.
FAQ
Por que Israel pode ficar sem defesa aérea?
Porque o número de mísseis disparados pelo Irã supera a capacidade de reposição dos interceptadores usados por Israel.
O que acontece se o estoque acabar?
Israel ficará totalmente vulnerável a mísseis e drones, correndo risco de destruição em massa em áreas civis e militares.
Os Estados Unidos vão intervir?
O governo norte-americano, sob comando de Donald Trump, ameaça intervir, mas ainda não tomou uma decisão formal.