Brasília, 21 de junho de 2025 – O mundo amanheceu em alerta. Pelo menos dois bombardeiros furtivos B-2 Spirit, equipados com as devastadoras superbombas GBU-57, decolaram da Base Aérea de Whiteman, no Missouri, nas primeiras horas deste sábado. O movimento acende todos os sinais de alerta sobre uma possível ofensiva militar contra o Irã.
A operação acontece dias após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmar que tomaria uma decisão, em até duas semanas, sobre um eventual ataque conjunto com Israel para aniquilar as instalações nucleares iranianas.
A arma mais destrutiva do arsenal convencional dos EUA
O B-2 Spirit é atualmente o único avião capaz de transportar a GBU-57, uma bomba de penetração maciça, com 13,6 toneladas, projetada para destruir bunkers subterrâneos. Cada bombardeiro pode carregar duas unidades, capazes de atravessar até 60 metros de concreto ou rocha antes de detonar.
Essa capacidade é considerada fundamental para atingir locais como a instalação nuclear iraniana de Fordow, localizada em uma montanha, onde estão concentrados os centros de enriquecimento de urânio.
Rumo à guerra?
Os bombardeiros partiram acompanhados de pelo menos oito aviões-tanque KC-135, responsáveis por garantir o reabastecimento em voo, ampliando consideravelmente seu alcance.
As rotas mais prováveis indicam deslocamento rumo à base militar de Diego Garcia, no Oceano Índico, ou à ilha de Guam, no Pacífico. Ambas são posições estratégicas, fora do alcance de mísseis iranianos e perfeitas para operações de longo alcance contra alvos no Oriente Médio.
Israel pressiona por ataque imediato
A movimentação ocorre em meio à escalada dos ataques de Israel contra alvos iranianos nas últimas semanas. Fontes militares confirmaram que o governo israelense pressiona abertamente a Casa Branca para que os Estados Unidos utilizem as superbombas contra as instalações subterrâneas do programa nuclear iraniano.
Israel, que já destruiu instalações nucleares de inimigos no passado, não possui armamentos equivalentes à GBU-57, tornando a participação dos B-2 norte-americanos decisiva em qualquer ofensiva contra os bunkers do Irã.
Cerco se fecha sobre Teerã
Na última quinta-feira (19), Trump ordenou o envio de mais tropas e armamentos ao Oriente Médio. Em breve, pelo menos três grupos de porta-aviões estarão posicionados na região, junto a dezenas de caças, bombardeiros e aeronaves de apoio.
Especialistas militares avaliam que, embora a movimentação tenha caráter ostensivo de pressão, ela também representa um pré-posicionamento tático para uma possível operação real.
Quantos bombardeiros estão no ar?
Fontes da defesa norte-americana não descartam que até seis B-2 Spirit tenham decolado em silêncio. Oficialmente, o inventário dos Estados Unidos conta com apenas 19 unidades operacionais desse bombardeiro, considerado o mais caro e sofisticado do mundo.
Com tecnologia furtiva, o B-2 é praticamente invisível aos radares durante a maior parte da missão. Contudo, na fase inicial de voo, quando os transponders ainda estão ativos, é possível rastrear seus deslocamentos – foi o que permitiu identificar parte da operação na manhã deste sábado.
Última chance ou guerra declarada?
Em abril, um movimento semelhante ocorreu. Trump posicionou bombardeiros em Diego Garcia para pressionar o Irã a aceitar condições mais duras nas negociações nucleares. O plano funcionou temporariamente.
Agora, com os ataques israelenses em plena escalada, a movimentação dos B-2 sinaliza que a opção militar não é mais apenas um blefe diplomático, mas uma realidade concreta sobre a mesa.
Se a ordem for dada, as superbombas GBU-57 têm capacidade para destruir, em segundos, aquilo que o Irã levou décadas para construir.
O Carioca Esclarece
A GBU-57 é a maior bomba convencional do mundo, projetada para destruir alvos subterrâneos. Ela não possui carga nuclear, mas seu efeito é devastador sobre estruturas fortificadas, como bunkers, depósitos de armas e instalações nucleares protegidas.
Perguntas Frequentes (FAQ)
Por que os EUA estão movimentando bombardeiros B-2?
O deslocamento faz parte da estratégia de pressão militar sobre o Irã, em meio à escalada das tensões nucleares e aos ataques de Israel na região.
O que é a superbomba GBU-57?
É uma bomba de penetração maciça, com 13,6 toneladas, capaz de atravessar até 60 metros de solo ou concreto, projetada para destruir bunkers subterrâneos.
Existe risco de guerra entre EUA, Israel e Irã?
Sim. A movimentação de bombardeiros, porta-aviões e tropas indica que a opção militar está no centro da mesa, caso as negociações fracassem.
