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Paquistão debocha do Mundo e Trump pode ser indicado ao Nobel da Paz — depois de bombardear o Irã

Washington, 22 de junho de 2025 — O mundo amanheceu atônito: no mesmo dia em que Donald Trump ordenou bombardeios a instalações nucleares do Irã, o governo do Paquistão anunciou sua indicação ao Prêmio Nobel da Paz, alegando sua “visão estratégica” e “habilidade política”. Sim, você não leu errado.


A máquina de guerra que se diz pacificadora

Donald Trump, o mesmo que se autodenomina “pacificador”, disparou mísseis, mas garante que está apenas “construindo a paz”. Afinal, segundo ele, agora cabe ao Irã — que teve suas centrais nucleares destruídas — “fazer a paz”. E não parou por aí. Em tom de mafioso internacional, Trump avisou:

“Se não fizerem, os próximos ataques serão muito maiores. E muito mais fáceis.”

É a paz segundo Trump: quem não se submete, leva bomba.


O Nobel da Paz mais constrangedor da história

Horas antes dos ataques, o governo do Paquistão, talvez em algum surto diplomático ou jogada de interesse, anunciou que irá formalmente indicar Trump ao Nobel da Paz. O argumento? Sua suposta atuação “excepcional” na mediação da recente crise entre Paquistão e Índia.

A justificativa beira a sátira:

“Trump demonstrou grande visão estratégica e habilidade política ao conter a escalada entre Nova Deli e Islamabade.”

Detalhe: enquanto isso, o mundo assistia, perplexo, ao mesmo Trump empurrar o planeta para a beira de um conflito nuclear no Oriente Médio.


A diplomacia das bombas

Trump não perdeu tempo em fingir modéstia. Na sua rede social, a ultradireitista Truth Social, desabafou em tom de falsa humildade:

“Nunca vou ganhar o Nobel da Paz, não importa o que eu faça.”

O lamento seria cômico, se não fosse trágico. Afinal, enquanto posava de mediador, Trump mergulhava de cabeça em alianças bélicas com Israel, arrastava os EUA para mais uma guerra no Oriente Médio e chantageava o Irã à base de mísseis e ameaças públicas.


O Paquistão joga, mas joga sujo?

Analistas apontam que a indicação de Trump ao Nobel não passa de uma jogada oportunista. Islamabad parece tentar, desesperadamente, manter Trump afastado de uma escalada militar conjunta com Israel. Um prêmio em troca de não mais bombas?

Seria engraçado, não fosse patético. Afinal, é esse mesmo Trump que, há poucas horas, transformou instalações nucleares em escombros fumegantes — e que agora posa de pacificador planetário.


A paz segundo Trump: quem não se ajoelha, vira alvo

O roteiro é velho: chantagem, ameaça e destruição, disfarçados de “negociação”. Não há mediação, há imposição. Não há diplomacia, há intimidação.

Trump encarna o que há de mais cínico na geopolítica contemporânea: um autocrata de terno, que distribui sorrisos enquanto aciona botões de míssil. A face da violência legitimada, vendida como se fosse diplomacia.


O Carioca Esclarece

O Prêmio Nobel da Paz não é concedido por organismos internacionais. Qualquer parlamentar, ex-chefe de Estado ou integrante de algumas organizações pode indicar nomes. Isso explica como Trump, acusado de golpe, genocídio pandêmico e instigação à violência, pode constar na lista — embora isso não signifique que tenha reais chances de vencer.


Perguntas que o mundo está fazendo

Trump realmente pode ganhar o Nobel da Paz?

Tecnicamente, sim. Qualquer nome pode ser indicado. Mas vencer é improvável, sobretudo diante das suas ações violentas e da repercussão internacional dos ataques ao Irã.

O Paquistão apoia Trump na guerra contra o Irã?

Não. A indicação parece ser uma manobra diplomática desesperada, para conter Trump e evitar que ele se una formalmente a Israel na guerra.

O bombardeio pode gerar uma guerra maior?

Sim. O risco é concreto. A tensão no Oriente Médio já ameaça se espalhar, com possibilidade de fechamento do Estreito de Ormuz e impactos diretos na economia global, sobretudo no preço do petróleo.

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Redacaohttps://www.diariocarioca.com
Equipe de jornalistas do Jornal DC - Diário Carioca

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