Brasília – 12 de agosto de 2025 – A equipe médica do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) admitiu duas preocupações graves sobre sua saúde: uma esofagite crônica que provoca refluxo e crises de soluço, e o risco elevado de novas obstruções intestinais. As complicações, que remontam à facada sofrida em 2018, vêm comprometendo sua rotina e exigem acompanhamento hospitalar frequente.
Esofagite crônica agrava histórico de internações
Segundo os médicos, o refluxo persistente e os episódios de soluço levaram Bolsonaro a buscar atendimento emergencial em julho de 2025. Por recomendação, sua agenda foi suspensa naquele mês para repouso e tratamento. O quadro digestivo, relatado desde 2021, está diretamente relacionado às sequelas das cirurgias realizadas após o atentado.
Cirurgias complexas e risco de novas aderências
A segunda preocupação envolve possíveis novas obstruções intestinais. Em abril deste ano, Bolsonaro foi submetido a uma operação classificada como “extremamente complexa” para desobstruir o aparelho digestivo. De acordo com os especialistas, intervenções desse tipo favorecem a formação de aderências nas paredes intestinais, tornando provável a repetição do problema.
STF autoriza saída temporária para exames
Nesta terça-feira (12), o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou que Bolsonaro deixe a prisão domiciliar no sábado (16) para realizar exames médicos em hospital de Brasília. A medida atende a pedido da defesa, que alegou necessidade urgente de avaliação clínica.
