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Malafaia desafia STF, nega rótulo “bolsominion” e diz que prisão seria perseguição

Pastor admite ter financiado atos, critica colegas evangélicos por “covardia” e garante presença em manifestação pró-Bolsonaro na Paulista.

O pastor Silas Malafaia, aliado de longa data de Jair Bolsonaro, afirmou em entrevista que não teme ser preso no inquérito dos atos antidemocráticos e rejeitou o rótulo de “bolsominion”.

Ele disse que uma eventual detenção seria “perseguição política e religiosa” e confirmou presença no ato de 7 de setembro na avenida Paulista.

Silas Malafaia na mira da PF

No mês passado, Malafaia foi alvo de operação da Polícia Federal que apreendeu passaporte, celular e anotações pessoais. As investigações apontam que ele financiou manifestações bolsonaristas, gravou vídeos contra ministros do STF e trocou mensagens privadas com Bolsonaro.

“Se eu for preso, será covardia”
À Folha de S.Paulo, Malafaia criticou pastores que evitam confrontar o Judiciário. “São omissos e covardes”, disse. Para ele, a prisão seria injusta: “Se eu for preso, vai ser a maior covardia”.

Mensagens com Bolsonaro
Interceptações mostram áudios entre ele e o ex-presidente após tarifas impostas pelos EUA ao Brasil. Malafaia negou envolvimento: “Não falo inglês nem tenho contato com autoridades estrangeiras”.

Financiamento e bastidores
O pastor reconheceu ter bancado atos bolsonaristas com recursos da sua editora, como os R$ 35 mil pagos pelo trio elétrico do 7 de Setembro de 2022. Apesar da pressão interna para disputar a Presidência, negou interesse: “Não sou candidato a nada. Só se fosse um sinal divino”.

Relação com a família Bolsonaro
Amigo do ex-presidente há mais de 20 anos, Malafaia celebrou o casamento de Bolsonaro e Michelle em 2013. Disse ter proximidade maior com o ex-presidente do que com seus filhos, embora já tenha chamado Eduardo de “babaca” em áudios vazados. Também revelou ter sido contra o autoexílio do deputado nos EUA.

Definição própria
“Sou aliado, não alienado nem bolsominion”, afirmou, acrescentando que prefere ser visto como uma “voz profética”. Apesar das disputas internas na direita, acredita que haverá união em 2026.

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Equipe de jornalistas do Jornal DC - Diário Carioca

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