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Marcos do Val afirma ter feito reunião secreta com Fux antes de voto no STF

O senador Marcos do Val (Podemos-ES), afastado do mandato para tratar da saúde mental, reapareceu nesta quarta-feira (10/09) alegando ter participado de uma suposta “reunião secreta” com o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luiz Fux.

Segundo o parlamentar, o encontro teria servido para orientar o magistrado sobre como votar em favor do ex-presidente Jair Bolsonaro, de forma a evitar que fosse incluído em listas de sanções internacionais, como a Lei Magnitsky, aplicada pelos Estados Unidos.

A fala de Do Val

Em vídeo publicado e posteriormente apagado, Do Val afirmou que sugeriu a Fux iniciar seu voto discordando do andamento do processo conduzido pelo STF. A estratégia, segundo ele, teria evitado que o ministro fosse alvo de punições como a suspensão de visto.

“Por que o Fux não entrou na lista dos Estados Unidos? Fiz a reunião. Foi excelente. O Fux é um cara humano, justo e já não aguentava mais ficar calado. Eu disse a ele: segue, inicia discordando do que está acontecendo, porque o seu nome vai entrar na lista. E expliquei o que era a lista. Inicialmente perde visto”, disse o senador.

Repercussão e apoio de aliados de Trump

O conselheiro de Donald Trump, Jason Miller, elogiou publicamente a posição de Fux durante o julgamento que analisa a conduta de Bolsonaro e de outros sete acusados pela tentativa de golpe de Estado.

Miller escreveu nas redes sociais: “O ministro Fux está absolutamente destruindo a guerra política de notícias falsas que Alexandre de Moraes vem travando contra Jair Bolsonaro e o povo de bem do Brasil. As acusações contra o presidente Bolsonaro são fraudulentas e inconstitucionais”.

O voto de Fux

No julgamento, Fux defendeu a anulação completa do processo, sob o argumento de que o STF não tem competência para julgar o caso, já que nenhum dos réus possui prerrogativa de foro.

“Não estamos julgando pessoas com prerrogativa de foro. Estamos julgando pessoas que não têm prerrogativa de foro. O fundamento apontado nas preliminares é a ausência de prerrogativa de foro”, afirmou.

O ministro também rejeitou a acusação de organização criminosa armada feita pela Procuradoria-Geral da República (PGR) e criticou o excesso de provas reunidas no processo, que, em sua avaliação, comprometeram o direito de defesa dos acusados.

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Equipe de jornalistas do Jornal DC - Diário Carioca

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