A deputada estadual Ana Campagnolo (PL-SC) afirmou em entrevista que o ex-presidente Jair Bolsonaro lançou o vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ) como pré-candidato ao Senado por Santa Catarina com objetivo de “salvar o filho” de pressões do Supremo Tribunal Federal e fortalecer o grupo familiar no Congresso.
A movimentação causou crise interna no PL catarinense, desestabilizando candidaturas locais, principalmente a da deputada federal Caroline de Toni (PL-SC).
Crise interna e disputa pela segunda vaga ao Senado
Campagnolo explicou que o ingresso de Carlos no cenário estadual tomou a vaga que seria de Carol de Toni, principal nome da legenda para o Senado. Segundo ela, o PL nunca teve duas vagas garantidas para a Casa Alta em Santa Catarina, e a segunda vaga teria acordo com o senador Esperidião Amin (PP), aliado do governador Jorginho Mello (PL), que confirmou publicamente a destinação da vaga para coligação, não para chapa pura do PL.
A deputada também revelou que, diante da perda de espaço, Caroline de Toni negocia filiação com o Partido Novo e mantém diálogo com figuras como Eduardo Ribeiro e Marcel Van Hattem, sinalizando uma possível saída do PL.
Aliados confirmam apoio e posicionamento de Carlos Bolsonaro
Em resposta, o vereador Carlos Bolsonaro reafirmou aliança com Caroline de Toni e afirmou que ambos são os pré-candidatos do ex-presidente Jair Bolsonaro para o Senado por Santa Catarina. Ele destacou o apoio do pai, que está em prisão domiciliar, e rejeitou as acusações de desorganização do projeto de direita no estado.
A candidatura de Carlos, confirmada oficialmente em outubro de 2025, tem gerado resistência interna e dividido a base política no estado, em meio a negociações para composição de chapas e estratégias eleitorais.

			
		
		
		
		
		
		
		
		
                               
                             
		
		
		
		
		
		
		
		