O cerco policial voltou a alcançar a família da ex-primeira-dama. A polícia prendeu Gilberto Firmo, de 52 anos, tio de Michelle Bolsonaro, sob suspeita de receptação e participação em organização criminosa especializada em furtos, adulteração e ocultação de veículos no Distrito Federal (DF).
A captura ocorreu durante operação da Divisão de Repressão a Roubos e Furtos de Veículos II (DRFV II), da Polícia Civil do Distrito Federal.
Detalhes da Investigação e Defesa
De acordo com os investigadores, eles monitoraram um carro locado irregularmente e usado em atividades ilícitas. Posteriormente, o veículo conduziu os agentes até um imóvel no Conjunto B, em Ceilândia (DF), onde os policiais encontraram outros dois automóveis com restrição por furto/roubo, além de peças automotivas de procedência suspeita.
Firmo foi levado à prisão em flagrante. No entanto, a defesa afirma que ele pagou fiança e foi solto. O advogado Samuel Magalhães declarou que o cliente “nega veementemente qualquer participação em grupo criminoso” e diz confiar na absolvição durante o processo.
Histórico Recente de Prisões
A prisão reacende o histórico recente de Firmo. Em 1º de agosto, a Polícia Civil de Goiás deteve o tio de Michelle Bolsonaro e o acusou de guardar fotos e vídeos de abuso sexual contra crianças e adolescentes.
Na ocasião, os investigadores encontraram o conteúdo armazenado no celular dele. Firmo afirmou em depoimento que havia recebido o aparelho como presente. A Justiça estadual autorizou busca e apreensão, além da quebra telemática dos dispositivos para aprofundar a investigação naquela época.
Quem é Gilberto Firmo?
Gilberto Firmo, de 52 anos, é tio de Michelle Bolsonaro e foi preso pela segunda vez em três meses.
Qual foi a acusação na prisão mais recente (novembro de 2025)?
Ele foi preso sob suspeita de receptação e participação em organização criminosa especializada em furto e adulteração de veículos no Distrito Federal.
Qual foi o motivo da prisão anterior de Gilberto Firmo (agosto de 2025)?
Na prisão anterior, em agosto, ele foi acusado de guardar fotos e vídeos de abuso sexual contra crianças e adolescentes no celular.

