Com 55% das atas apuradas, Nasry Asfura (Partido Nacional) lidera com 40% dos votos nas eleições de Honduras (30/11), seguido por Salvador Nasralla (Partido Liberal, 39,8%) e Rixi Moncada (Libre, 19,2%). Mais de seis milhões votaram para presidente, deputados e prefeitos, com posse em 27 de janeiro. O CNE tem 30 dias para resultados finais.
Denúncias do Partido Libre
Moncada, favorita nas pesquisas e apoiada por Xiomara Castro, alertou sobre falhas no TREP e “plano de sabotagem” com guerra psicológica. Convocou o povo a “ficar em pé de luta” até 100% das atas, com coletiva nesta segunda (1º). Manuel Zelaya chamou o apelo de “moral e patriótico”. O Libre rejeita preliminares por “mão negra” e hackeamento em áreas fortes, com áudios vazados e falhas confirmadas por conselheiro do CNE.
Vigilância popular
Eleitores fiscalizam escrutínio, fotografam atas e exigem recontagens em divergências. Moncada orientou acompanhar “voto a voto”. Cidadã de Tegucigalpa: “Certifico que o processo corra bem”. Mobilização evita retrocessos.
Trump e Asfura
Asfura, ex-prefeito apelidado “Papi a su disposición”, tenta revanche após 2021. Trump pressiona abertamente, ameaça cortar ajuda se perder e promete apoio massivo, além de indulto a Juan Orlando Hernández (45 anos nos EUA por narcotráfico). Acusa Nasralla e Moncada de levar Honduras à Venezuela. Gustavo Petro critica hipocrisia.
O que diz Nasralla
Nasralla minimiza 0,2% de diferença como “nada” e pede: “Ninguém abandone a mesa até o fim. Protejam cada voto”. Sem vencedor oficial ainda.
