O presidente Luiz Inácio Lula da Silva já definiu como pretende conduzir a Casa Civil diante da saída de Rui Costa. Segundo Robson Bonin, da Veja, a secretária-executiva da pasta, Miriam Belchior, assumirá a “gerência” do governo no período de afastamento do ministro.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva já definiu como pretende conduzir a Casa Civil diante da saída de Rui Costa. Segundo Robson Bonin, da Veja, a secretária-executiva da pasta, Miriam Belchior, assumirá a “gerência” do governo no período de afastamento do ministro.
Perfil da escolhida
Belchior é a número dois da Casa Civil e integra o núcleo político do Partido dos Trabalhadores. Com trajetória consolidada na administração pública, ela já ocupou o cargo de ministra do Planejamento durante o governo da ex-presidente Dilma Rousseff, experiência considerada estratégica pelo Palácio do Planalto para manter o funcionamento do centro decisório do governo sem rupturas.
Saída para disputar eleição
Rui Costa está na lista de ministros que devem deixar seus cargos até março do próximo ano para cumprir o prazo de desincompatibilização exigido pela legislação eleitoral. No seu caso, a expectativa é que se dedique à campanha ao Senado pela Bahia. A data exata da saída ainda não foi oficializada, mas a movimentação interna indica que a transição já está em curso.
Diretriz pré-eleitoral
De acordo com o jornal O Globo, a escolha de Miriam Belchior segue uma diretriz definida por Lula para o período pré-eleitoral. A orientação é que secretários-executivos assumam interinamente os ministérios cujos titulares se afastarem para concorrer a cargos eletivos.
Estratégia de contenção política
Ao manter os atuais números dois no comando das pastas, o Planalto avalia que reduz disputas políticas internas e garante maior previsibilidade na condução das políticas públicas. A Casa Civil, em especial, é vista como peça-chave na articulação entre ministérios, no acompanhamento de obras e no controle da agenda presidencial.
Reforma iminente
A saída de ministros será um dos temas centrais da última reunião ministerial de 2025, marcada para esta quarta-feira (17). A expectativa é que cerca de metade dos ministérios passe por mudanças até abril, prazo final para a desincompatibilização.
Entregas antes da campanha
Além de Rui Costa, devem deixar o governo titulares de áreas estratégicas como Fazenda, Cidades, Transportes, Integração Nacional e Previdência Social. No encontro, Lula também deve reforçar a orientação para que os auxiliares concentrem esforços, nos primeiros meses de 2026, em entregas concretas da gestão petista.
