E ai Tarcísio?

Grito dos Excluídos em SP questiona invisibilidade social

Ato denuncia exclusão de pessoas em situação de rua e no sistema prisional

Trigésima edição do Grito dos Excluídos, na Praça da Sé, em São Paulo (Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil)
Trigésima edição do Grito dos Excluídos, na Praça da Sé, em São Paulo (Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil)

São Paulo – No feriado de 7 de setembro, o Grito dos Excluídos chegou à sua 30ª edição, reunindo milhares de pessoas na Praça da Sé. O ato destacou a urgência em combater a exclusão social de populações vulneráveis, como moradores de rua e encarcerados, com o tema “Todas as Vidas Importam, mas Quem se Importa?”.

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Resumo da Notícia:

  • Evento destacou a exclusão de moradores de rua e população carcerária.
  • Movimentos sociais e sindicais pedem por políticas públicas efetivas.
  • Ato teve início às 8h na Praça da Sé, com participação de diversos grupos.
  • Religiosos e militantes também denunciaram a invisibilidade social.

Grito dos Excluídos pede atenção às populações vulneráveis

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O Grito dos Excluídos, tradicionalmente realizado no Dia da Independência, teve sua 30ª edição em São Paulo, neste sábado (7), questionando a invisibilidade social enfrentada por milhares de brasileiros. Entre as principais demandas do evento, a urgência por políticas públicas voltadas à população em situação de rua e a crítica às condições do sistema prisional foram destaques.

Segundo Paulo Pretini, um dos organizadores do ato, o evento serve como um grito de resistência em prol de uma sociedade mais justa e solidária. “Esse modelo de sociedade atual não nos serve”, afirmou, reforçando a necessidade de transformação social.

Entre os participantes estavam movimentos sociais como a Central de Movimentos Populares (CMP), o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), e a Pastoral dos Moradores de Rua.


“A população de rua é criminalizada”, diz ativista

Durante o ato, Luciana Carvalho, da Rede Rua, enfatizou que a sociedade não apenas ignora a população em situação de rua, como também a criminaliza. “Essas pessoas não acessam a sociedade, e seus direitos são violados constantemente”, destacou, reforçando o papel do Grito dos Excluídos em chamar a atenção para essa realidade.

Além disso, a Pastoral Carcerária, representada por Petra Silvia Pfaller, denunciou as condições desumanas nas prisões brasileiras. “Quase 1 milhão de pessoas encarceradas sofrem com fome, espancamento e falta de acesso à saúde e justiça”, alertou, pedindo maior atenção e reformas no sistema prisional.


Desfile cívico-militar no Sambódromo

Enquanto o Grito dos Excluídos acontecia na Praça da Sé, um desfile cívico-militar comemorou o Dia da Independência no Sambódromo do Anhembi, zona norte de São Paulo. O evento contou com a presença de autoridades como o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, e o prefeito Ricardo Nunes, além do general Pedro Celso Coelho Montenegro, comandante da 2ª Divisão do Exército.


Perguntas Frequentes sobre o Grito dos Excluídos 2024

Qual foi o tema do Grito dos Excluídos deste ano?
O tema foi “Todas as Vidas Importam, mas Quem se Importa?”, destacando a invisibilidade de populações vulneráveis.

Quais grupos participaram do ato em São Paulo?
Movimentos como a Central Única dos Trabalhadores (CUT), o MST e a Pastoral dos Moradores de Rua marcaram presença, além de representantes religiosos.

O que foi denunciado durante o evento?
O ato focou nas dificuldades enfrentadas pela população em situação de rua e nas condições desumanas do sistema prisional.


Com informações da Agência Brasil