Perfis ligados a grupos sionistas publicaram imagens de crianças em uma escola muçulmana da capital paulista, promovendo islamofobia, ameaças e campanhas de incitação ao ódio. Comentários nas postagens incentivam ataques à instituição e à comunidade escolar.
Campanha de ódio expõe crianças
As publicações incluíram fotos de alunos durante apresentações escolares, com identificação explícita das crianças, violando direitos de privacidade e expondo menores a risco real. Nas redes, usuários sionistas trocaram informações sobre a localização da escola e ameaçaram “ir ao local”, intensificando a intimidação.
Incitação à violência e islamofobia
Alguns comentários sugeriam que “todos são educados como terroristas” ou que as crianças “deveriam ser enviadas a Gaza”, numa referência direta à violência contra crianças palestinas em conflitos bélicos. A ação caracteriza discurso de ódio, com evidente objetivo de promover medo e hostilidade contra uma comunidade religiosa específica.
Repercussão e segurança escolar
Especialistas em direitos humanos e proteção à infância alertam que a divulgação de imagens de menores em contextos escolares, associada a ameaças e ataques virtuais, representa crime e coloca em risco a segurança física e psicológica das crianças. Organizações civis e autoridades municipais já foram acionadas para reforçar a proteção da instituição e investigar os responsáveis.
