Marcola, líder do PCC, pede indenização por vazamento de vídeos

Brasília — Marcola, líder do Primeiro Comando da Capital (PCC), pediu indenização de R$ 74 mil à União devido ao vazamento de vídeos e áudios de conversas com familiares na Penitenciária Federal de Brasília. No entanto, sua defesa retirou a ação antes que a Justiça pudesse avaliá-la.

Resumo da Notícia

Marco Willians Herbas Camacho, mais conhecido como Marcola, líder do PCC, entrou com uma ação contra a União pedindo indenização de R$ 74 mil. O motivo foi o vazamento de vídeos e áudios de conversas entre ele e seus familiares, ocorridos entre novembro de 2021 e janeiro de 2022. As gravações também incluíam diálogos com uma de suas advogadas, o que, segundo a defesa, violaria direitos fundamentais.

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Detalhes do Caso

Marcola, preso na Penitenciária Federal de Brasília, teve suas conversas privadas gravadas e divulgadas. Segundo sua defesa, os diálogos com familiares e advogados não configuram crime, e o vazamento dessas gravações representa uma grave violação aos direitos constitucionais e ao Estado Democrático de Direito. Além disso, foi destacado que Marcola enfrenta restrições rigorosas, como a proibição de abraçar seus familiares e de ter contato com seu irmão, Marcolinha, também preso na mesma penitenciária.

Argumentos da Defesa

Os advogados de Marcola argumentaram que a divulgação dos vídeos e áudios é um desrespeito às instituições e à dignidade humana. Além disso, mencionaram que a alimentação oferecida a Marcola na penitenciária é de baixa qualidade, o que, segundo eles, agrava a violação dos direitos básicos do preso.