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Tio de Michelle Bolsonaro é preso por armazenar pornografia infantil

Polícia encontrou imagens e vídeos de abuso sexual infantil no celular de Gilberto Firmo durante operação em Ceilândia

Brasília — 1º de agosto de 2025 — Gilberto Firmo, de 52 anos, tio da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, foi preso em flagrante nesta sexta-feira em Ceilândia, no Distrito Federal (DF), por armazenar material de pornografia infantil em seu telefone celular.


Prisão ocorreu durante operação da Polícia Civil

A prisão foi realizada por agentes da Delegacia Especial de Repressão aos Crimes Cibernéticos (DCC) da Polícia Civil do DF, durante o cumprimento de um mandado de busca e apreensão expedido pelo Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO).

De acordo com os investigadores, o conteúdo incluía imagens e vídeos com cenas de abuso sexual envolvendo crianças e adolescentes. A investigação começou a partir de uma denúncia enviada por uma organização não governamental dos Estados Unidos (EUA), em cooperação com a Polícia Federal (PF).

Gilberto foi enquadrado no artigo 241-B do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que trata do armazenamento de pornografia infantil. A pena prevista é de até quatro anos de reclusão.

Segundo o advogado Samuel Magalhães, que representa a defesa, a audiência de custódia está marcada para sábado (2). Ele declarou que confia na inocência do cliente.

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Família de Michelle Bolsonaro tem histórico de envolvimento com crimes

O caso reacende a atenção sobre o histórico familiar da ex-primeira-dama. A avó materna de Michelle, Maria Aparecida Firmo Ferreira, morreu em julho de 2020, vítima da Covid-19, enquanto vivia sozinha e em condições precárias na favela Sol Nascente, uma das áreas mais vulneráveis do Distrito Federal (DF).

A idosa, que sofria de Parkinson, problemas cardíacos e mobilidade reduzida, não recebia visitas da neta havia mais de seis anos. Mesmo após Michelle assumir papel público, dona Aparecida permaneceu isolada e sem apoio, tendo sido excluída da posse presidencial de 2019.

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Histórico criminal envolve outros parentes diretos

A avó de Michelle também foi presa em 1997, acusada de tráfico de drogas. Na ocasião, policiais encontraram com ela 169 porções de merla, relógios e vales-transporte. Conhecida como “Tia” na comunidade, ela confessou o crime.

Já a mãe de Michelle, Maria das Graças, teve problemas com a Justiça nos anos 1980, incluindo o uso de identidade falsa.

Outro tio, João Batista Firmo Ferreira, sargento aposentado da PM, foi preso em 2019 na Operação Horus, acusado de integrar uma milícia que atuava na mesma região onde vivia a avó. Mesmo com esse histórico, foi um dos poucos parentes convidados para a posse de Jair Bolsonaro.


Entenda as críticas sobre o histórico familiar de Michelle Bolsonaro

Por que o caso do tio preso repercute politicamente?
O envolvimento de parentes próximos de Michelle Bolsonaro em crimes graves, como pornografia infantil e milícia, contrasta com o discurso moralista defendido por ela e por seu marido durante o governo.

Michelle Bolsonaro já comentou sobre os crimes na família?
Até o momento, Michelle não se manifestou publicamente sobre a prisão de Gilberto Firmo. Em outras ocasiões, evitou comentar sobre a situação da avó e dos demais familiares.

A ex-primeira-dama manteve contato com a avó antes da morte?
Segundo vizinhos e registros públicos, a avó de Michelle vivia isolada e não recebia visitas há anos. Não há indícios de que tenha recebido apoio da neta mesmo após Michelle tornar-se figura pública.

Esses casos podem afetar a imagem pública de Michelle?
Apesar de não ter envolvimento direto nos crimes, o acúmulo de escândalos envolvendo familiares pode prejudicar a construção de sua imagem como liderança política.


Repercussão pode atingir planos políticos de Michelle

A prisão de Gilberto Firmo expõe mais um episódio delicado no entorno familiar de Michelle Bolsonaro, que tem sido mencionada como possível candidata a cargo eletivo nas próximas eleições.

A falta de assistência à avó, somada aos antecedentes criminais de outros parentes próximos, pode ser usada por adversários políticos como símbolo de incoerência entre o discurso e a prática.


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Redacaohttps://www.diariocarioca.com
Equipe de jornalistas do Jornal DC - Diário Carioca

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