Na noite de sábado (12), um homem foi morto ao furar uma blitz e fugir da polícia. O caso aconteceu em Feira de Santana, na Bahia, a 110 quilômetros de Salvador. Diante do perigo aos demais condutores e aos policiais, o autor foi baleado durante a perseguição. A cena foi registrada por uma testemunha.
Conforme informações do boletim de ocorrência, o homem foi identificado como Fernando Alves Souza Coelho, empresário, de 39 anos. Segundo relato dos militares, inicialmente ele não atendeu à solicitação para averiguação em uma blitz. Na sequência, o condutor tentou fugir pela contramão na Avenida Nóide Cerqueira, uma das mais movimentadas da cidade.
Mais adiante, foi organizado um bloqueio na via para tentar interceptar o carro, mas ele conseguiu escapar. Ainda segundo o registro, os policiais deram ordem de parada, mas o motorista não obedeceu novamente. Em seguida, ele teria feito manobras bruscas – se aproximando perigosamente dos policiais – que revidaram atirando.
Conforme é possível observar por meio de vídeo (assista abaixo), após ser atingido, Fernando finalmente estacionou. Acompanhado por uma mulher, os dois saíram do carro enquanto ele gritou que havia sido baleado. O homem chegou a ser socorrido no Hospital Geral Clériston Andrade, mas não resistiu.
A passageira do carro não sofreu ferimentos e foi encaminhada – junto com um revólver e munições – para a Delegacia de Homicídios de Feira de Santana. Por meio de nota, a Polícia Militar informou que “Todos os trâmites para início da apuração do ocorrido foram cumpridos: perícia no local e no veículo, apresentação do armamento apreendido e dos utilizados pelos policiais e coleta dos depoimentos das partes envolvidas”. A ocorrência está sendo tratada como morte por intervenção de agente de segurança pública.
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Antecedentes criminais
Segundo informações do jornal Correio, Fernando Alves Souza Coelho era empresário no ramo de venda e manutenção de celulares. No ano de 2018, ele foi acusado de chantagear uma cliente com fotos íntimas encontradas no aparelho telefônico dela. Ao encontrar os arquivos, ele passou a pressioná-la para que ela fizesse sexo com ele.
Diante das evidências, ele foi preso em flagrante pelos crimes de ameaça e conjunção carnal ou ato libidinoso com alguém mediante fraude. Procurada pelo jornal baiano, a defesa do empresário declarou que o caso foi uma “armação”.