Porto Alegre – No primeiro dia à frente da Secretaria Extraordinária da Presidência da República de Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul, o ministro Paulo Pimenta, junto com os ministros Waldez Góes e Renan Filho, apresentou um balanço das ações do Governo Federal para apoiar o estado.
O que você precisa saber:
- Auxílio habitacional: Inclusão de famílias afetadas no programa Minha Casa, Minha Vida.
- Auxílio financeiro: Auxílio Reconstrução de R$ 5.100 para compra de bens perdidos.
- Infraestrutura: Recuperação de rodovias afetadas pelas chuvas.
- Planos de trabalho: Aprovação de 249 planos de trabalho, beneficiando 156 municípios.
- Estudos de prevenção: Iniciativas para prevenir futuros desastres climáticos.
Medidas de Habitação e Auxílio Financeiro
O Governo Federal anunciou que as famílias que perderam suas moradias terão acesso facilitado ao programa Minha Casa, Minha Vida. “Todas as pessoas que recebem até R$ 4.400 e que perderam suas casas vão receber um imóvel novo do Governo Federal,” explicou Pimenta. Além disso, foi criado o Auxílio Reconstrução de R$ 5.100 para a compra de bens perdidos, beneficiando cerca de 240 mil famílias com um investimento de R$ 1,2 bilhão.
Recuperação de Infraestrutura
O ministro dos Transportes, Renan Filho, destacou o impacto das chuvas na infraestrutura rodoviária do estado. “Chegamos a ter 70 pontos de interrupção completa. Desses, já liberamos completamente 28,” afirmou. A BR-290 está completamente liberada, enquanto a BR-153 e a BR-116 possuem trechos parcialmente liberados.
Planos de Trabalho
O ministro Waldez Góes ressaltou a aprovação de 249 planos de trabalho pelo Governo Federal, beneficiando 156 municípios com quase R$ 200 milhões destinados à ajuda humanitária. As prefeituras podem incluir solicitações de serviços de retirada de água e de limpeza de bairros nos planos de trabalho encaminhados ao Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional.
Estudos de Prevenção
Atendendo à demanda do presidente Lula, o Governo Federal pretende contratar três estudos para prevenir futuros desastres climáticos no Rio Grande do Sul. “Primeiro, vamos ajudar as pessoas e resolver a crise emergencial. Depois, verificaremos o que precisa ser feito para evitar que situações semelhantes aconteçam novamente,” disse Renan Filho.