Bala ou doce?

VÍDEO - Menina é suspeita de batizar água de colegas de escola com droga

Perícia vai esclarecer qual substância foi colocada na bebida e as medidas cabíveis

Tenente-coronel Marcos Paulo Rangel
Em boletim divulgado pela PM, o tenente-coronel Rangel afirmou que a substância é semelhante ao ecstasy. Foto: Fotomontagem / Reprodução

Uma aluna de 12 anos é suspeita de misturar substância entorpecente na bebida de outros estudantes. O fato aconteceu em Lages, interior de Santa Catarina, a 225 quilômetros de Florianópolis. Segundo a Polícia Militar, a corporação foi acionada na tarde de terça-feira (24) em uma instituição de ensino municipal do bairro Mutirão.

Hello Bet
Hello Bet

No local, três alunas haviam passado mal e foram encaminhadas à Unidade de Pronto Atendimento (UPA). Diante das evidências, a PM acionou o Conselho Tutelar. Procurado, o município se posicionou por meio de nota.

Sobre o fato ocorrido na Escola Municipal de Educação Básica (EMEB) Mutirão, a Secretaria Municipal da Educação de Lages informa que todas as medidas cabíveis foram imediatamente tomadas. As 3 alunas envolvidas foram atendidas imediatamente, a Polícia militar e o Conselho Tutelar acionados. Ontem mesmo (quarta-feira, 25), duas alunas já retornaram normalmente para a aula, e a direção da Unidade escolar passou o dia de ontem conversando com todos os pais e responsáveis que procuraram a escola para esclarecimentos.

Segundo a administração municipal, “nenhum caso semelhante havia sido registrado na escola até então”. A Polícia e o Conselho Tutelar investigam se a suspeita tinha consciência de que estava de porte de substância entorpecente.

Mãe e avó passam mal

Após o atendimento na escola, a PM seguiu para a casa da menina acusada de batizar a bebida das colegas. No local, foi verificado que duas familiares da menina também estavam em estado alterado de consciência. Não foram informadas as circunstâncias a respeito do motivo que levou a mãe e a avó a tal situação.

Contudo, tendo em vista que apenas um laudo poderá confirmar a origem da substância, a PM registrou um boletim de ocorrências e o encaminhou à Polícia Civil para a sequência da investigação.

Diante da repercussão do caso, na quarta-feira (26), a PM de Santa Catarina divulgou um vídeo em que o tenente-coronel Marcos Paulo Rangel relata as medidas tomadas na ocorrência.