Na noite de segunda-feira (18), o pastor evangélico Eduardo Costa, conhecido nas redes como o “pastor de calcinha”, voltou a ser centro de polêmica.
Um novo vídeo mostra o líder religioso caminhando tranquilamente por uma rua de Goiânia, usando peruca e roupas íntimas vermelhas.
As imagens viralizaram em poucas horas e reacenderam o debate sobre a postura do autointitulado bispo, famoso por seus discursos de “defesa da moralidade” e ataques à comunidade LGBTQIA+.
Não é a primeira vez
Dias antes, outro vídeo já havia mostrado Costa de peruca loira e lingerie em um estacionamento próximo a um bar. A repercussão foi tão grande que o pastor confirmou publicamente ser o homem nas gravações, em vídeo gravado ao lado da esposa, Valquíria Costa. Na ocasião, tentou se justificar dizendo que se tratava de uma “investigação pessoal” e afirmou ter sido alvo de tentativa de extorsão.
Histórico de polêmicas e denúncias
O nome de Eduardo Costa não é novidade. Em 2006, ele foi acusado de aplicar um golpe contra formandos de Direito da Universidade Salgado de Oliveira (Universo), em Goiânia, em uma festa de formatura de R$ 460 mil. Segundo relatos, o pastor teria emitido cheques sem fundo para fornecedores, obrigando os alunos a arcarem com os custos de última hora. O caso foi noticiado pela imprensa local na época.
Internautas também relatam que não seria a primeira vez que Costa é visto usando roupas femininas em público — algo que reforça a repercussão dos vídeos recentes.
Quem é o “pastor de calcinha”?
Apesar das polêmicas, Eduardo Costa mantém dupla atuação: no Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO), onde trabalha há 44 anos como analista judiciário, e como bispo do Ministério Poder e Milagres, cantor gospel e apresentador.
Em julho de 2025, ele recebeu salário bruto de R$ 39 mil (R$ 28,8 mil líquidos). Nas redes sociais, celebrou sua trajetória no serviço público como “uma história, um legado”.
Paralelamente, investe na música: em seu canal no YouTube, a canção “Barrabás” já ultrapassa 63 mil visualizações. Seu perfil no Instagram, fechado, reúne pouco mais de 1,6 mil seguidores.
Defesa e promessa de ação judicial
Sobre o primeiro vídeo, Costa alegou que usava o disfarce para localizar um endereço e acusou o autor da gravação de exigir dinheiro para não divulgar as imagens. Disse não ter cedido à pressão e prometeu acionar a Justiça.
Até agora, não há informações sobre abertura de processo judicial contra o responsável.