Morre a atriz Diane Keaton, ícone do cinema americano, aos 79 anos

Vencedora do Oscar e símbolo de elegância, artista deixa legado de autenticidade e papéis inesquecíveis em Hollywood

Isadora Mello - Diário Carioca
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Isadora Mello
Isadora Mello - Diário Carioca
Repórter
Jornalista de cultura apaixonada por música, cinema e literatura contemporânea. Isadora traz um olhar fresco sobre tendências artísticas e culturais
Diane Keaton — Foto: Reprodução / Instagram

A atriz Diane Keaton, vencedora do Oscar e uma das personalidades mais admiradas de Hollywood, morreu neste sábado (11), aos 79 anos, na Califórnia. A informação foi confirmada pela revista People, que citou um porta-voz da família pedindo privacidade neste momento. A artista deixa dois filhos, Dexter, de 29 anos, e Duke, de 24, ambos adotados.

Com uma carreira que atravessou mais de cinco décadas, Diane Keaton se tornou símbolo de autenticidade, elegância e versatilidade no cinema americano. Reconhecida por sua atuação natural e estilo inconfundível, construiu uma trajetória repleta de sucessos que influenciou gerações de atrizes e redefiniu padrões de comportamento e moda.

Nascida Diane Hall em Los Angeles, em 1946, a atriz adotou o sobrenome Keaton em homenagem à mãe. Após se mudar para Nova York nos anos 1960, estreou no teatro e ganhou destaque na Broadway com o musical Hair. Sua carreira ganhou projeção internacional ao interpretar Kay Adams, par de Michael Corleone (Al Pacino), na trilogia O Poderoso Chefão, dirigida por Francis Ford Coppola — papel que a consagrou como uma das grandes intérpretes de sua geração.

Na década de 1970, Diane se tornou musa e colaboradora de Woody Allen, com quem estrelou filmes como Play It Again, Sam, Sleeper e Love and Death. Em 1977, conquistou o Oscar de Melhor Atriz por Annie Hall, longa que marcou o auge da parceria com Allen e a transformou em ícone de estilo, ao popularizar ternos, gravatas e chapéus como símbolos de independência feminina.

Durante os anos 1980 e 1990, manteve uma carreira sólida em produções como Reds, Baby Boom, O Pai da Noiva e O Clube das Desquitadas. Em 2003, brilhou novamente em Alguém Tem Que Ceder, ao lado de Jack Nicholson, que lhe rendeu nova indicação ao Oscar. Em projetos mais recentes, encantou o público em Book Club e Poms, além de participar do clipe Ghost, de Justin Bieber, em 2021.

Além da atuação, Diane Keaton também se destacou como diretora, produtora e escritora. Assinou o documentário Heaven (1987) e dirigiu o longa Hanging Up (2000). Com humor, carisma e uma presença cênica marcante, deixa um legado inestimável para o cinema mundial, sendo lembrada como uma das artistas mais inspiradoras e autênticas de Hollywood.

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